Ana Abrunhosa salientou que diferentes iniciativas no setor da saúde podem obter financiamento europeu de 60% a fundo perdido, contribuindo para consolidar a posição da região ao nível de cuidados, investigação e diferentes serviços de saúde.
“Somos uma região prestigiada em termos europeus no que toca à área da saúde”, disse à agência Lusa, à margem de uma sessão de divulgação do 3.º Programa de Saúde, gerido pela Comissão Europeia, que visa apoiar as políticas dos Estados-membros destinadas a melhorar a saúde dos cidadãos da União Europeia (UE).
A presidente da CCDRC realçou que se trata do “único programa dedicado exclusivamente à saúde”, ao qual entidades públicas e privadas, no âmbito de consórcios que devem juntar parceiros de três países da UE, podem candidatar projetos que promovam “boas práticas inovadoras”.
Organizada pela CCDRC, pela Direção-Geral da Saúde e pela Agência Executiva para os Consumidores, a Saúde, a Agricultura e a Alimentação (CHAFEA), a sessão reuniu mais de 100 participantes de universidades, incubadoras, empresas, unidades hospitalares, autarquias e associações, entre outras entidades da região.
“É nosso ensejo que possam ser ativadas parcerias para o conjunto das 'calls' recentemente abertas pelo programa”, disse Ana Abrunhosa, ao intervir no início do encontro, no auditório da CCDRC, em Coimbra.
Ao frisar que a saúde “é um dos referenciais de suporte ao desenvolvimento regional”, a responsável informou que as candidaturas ao 3.º Programa de Saúde podem abranger apostas como os sistemas inovadores de prevenção em saúde, o diagnóstico precoce, as novas terapias, o envelhecimento ativo e saudável, a interoperabilidade dos sistemas complexos e as ações de turismo de saúde e bem-estar.
Para o período 2014-2020, o programa disponibiliza mais de 400 milhões de euros para projetos em todos os países da União Europeia.
Esta “é uma oportunidade de grande impacto futuro” na saúde da região, corroborou o presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, José Tereso, em declarações à Lusa.
“Temos uma oportunidade para fazer ainda mais e melhor em prol da saúde da população”, sublinhou.
Na sessão, intervieram ainda Cinthia Menel-Lemos, em representação da Comissão Europeia e da CHAFEA, e Filipa Pereira, da Direção-Geral da Saúde.
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