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Centro Hospitalar teve também um aumento de atividade em todas as linhas de produção
6 de fevereiro de 2014 - 15h31
O Centro Hospitalar do Alto Ave reduziu a dívida em cerca de 50% situando-se, no final de 2013, em cerca de seis milhões de euros, resultados que segundo os responsáveis "abrem novas perspetivas para a sustentabilidade" daquela unidade hospitalar.
Segundo um comunicado enviado hoje à agência Lusa pelo Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), que engloba os antigos hospitais da Senhora da Oliveira (Guimarães) e S. José de Fafe, 2013 foi mesmo um "ano de consolidação de toda a atividade".
"O Centro Hospitalar teve um aumento de atividade em todas as linhas de produção, reduziu os tempos de espera, aumentou o cumprimento dos seus objetivos de qualidade e eficiência, inscritos no seu contrato-programa, reduziu os custos e ainda melhorou os resultados financeiros", enumera.
Além dos resultados financeiros, o texto destaca a "evolução extraordinária" da lista de espera para primeira consulta externa, com uma redução do número de dias em 50% face ao ano anterior, tendo terminado o ano com uma mediana de tempo de espera de 67 dias, quando em 2012 o tempo de espera era de 134 dias.
A nível financeiro, adianta o texto, "houve uma redução da dívida total em cerca de 50%", situando a dívida do CHAA em 5.869.278 de euros no final de 2013.
"Não obstante o Centro Hospitalar ainda não tenha atingido o equilíbrio financeiro, os seus resultados abrem novas perspetivas para a sustentabilidade e desenvolvimento do seu projeto", refere o presidente do Conselho de Administração, Delfim Rodrigues.
O comunicado aponta ainda que em 2013 O CHAA reduziu em 700 mil euros os gastos com prestações de serviços, "o que representa uma redução de 16% em relação ao ano anterior, resultado de uma clara aposta na contratação de profissionais, em detrimento de prestadores de serviço (19 médicos contratados e 13 em vias de contratação) ".
O ano de 2013 representou também uma "evolução significativa" no número de cirurgias realizadas pelo que se realizaram "mais 20% de cirurgias do que ano anterior e a mediana de tempo de espera foi reduzida em 9% (situando-se atualmente nos 3 meses)".
Lusa
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