Em comunicado enviado à agência Lusa, a ARSC esclarece que o aumento terá como base a criação da nova unidade de cuidados paliativos de Estarreja e o alargamento da oferta em unidades já em funcionamento.

"A abertura das novas camas (38) assentará na celebração de contratos-programa que, em 2015, ultrapassarão um milhão de euros", é referido na nota de imprensa.

A mesma nota esclarece que o Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, ficará com 18 camas de cuidados paliativos, que o Hospital do Fundão passará às 20, e que a nova unidade do Hospital Visconde Salreu, em Estarreja, ficará dotada com 14 camas.

A ARSC refere igualmente que, "na área dos cuidados paliativos, a região Centro conta, há meio ano, com um projeto inédito" no âmbito dos cuidados domiciliários e que é desenvolvido pela Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do Hospital de Cantanhede".

"Disponível 24 horas por dia, esta equipa especializada prestou cuidados domiciliários a mais de duas dezenas de doentes da área de influência do hospital e apoio às suas famílias, tendo realizado mais de 200 visitas domiciliárias", especifica.

A mesma fonte lembra que os cuidados paliativos se definem como "uma resposta ativa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e suas famílias. São cuidados de saúde ativos, rigorosos, que combinam ciência e humanismo".