O objetivo é pôr os investigadores portugueses a trabalhar com estes dados, garantindo a sua total confidencialidade, de modo a ajudarem as autoridades públicas e de saúde a encontrar respostas mais eficazes para combater a pandemia.

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Entre os signatários deste apelo estão Nuno Sousa (presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho), Altamiro da Costa Pereira (diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto - FMUP), Carlos Oliveira (conselheiro do Conselho Europeu de Inovação) e investigadores da FMUP, do CINTESIS - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e da Escola de Medicina da UMinho.

De investigadores a académicos, de estudantes a profissionais de saúde, têm sido muitos os nomes a subscrever a petição, por considerarem que estes dados devem ser estudados por vários grupos de investigação, com diferentes abordagens.

“Cenários de emergência como o que vivemos atualmente requerem respostas imediatas que não se coadunam com atrasos na disponibilização de dados para a comunidade científica”, lê-se no manifesto.

“Existe em Portugal uma comunidade científica de grande qualidade que está disponível para ajudar a encontrar as respostas que o país necessita para fazer frente a esta pandemia e urgência de saúde pública no imediato, mas também a médio e longo prazo”, realçam os docentes e investigadores.

Esta iniciativa surge depois de uma carta aberta, endereçada no início da semana aos órgãos do governo, pelos mesmos signatários da petição.

A petição online pode ser assinada aqui.

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