“Para grandes males, grandes remédios”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, após uma reunião, na Residência Oficial de São Bento, em Lisboa, com o primeiro-ministro para António Costa lhe apresentar as medidas do plano governamental de resposta à doença, declarada pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O líder centrista disse ter apresentado um “pacote de medidas” que disse serem “incisivas, objetivas e urgentes”, a começar pela criação de um gabinete de crise, com Governo, partidos, representantes dos médicos, parceiros sociais.

Propôs ainda o “encerramento imediato dos estabelecimentos de ensino”, garantindo-se “a compensação” na totalidade a “pelo menos um encarregado de educação” que acompanha o seu educando e o fecho de “todos os serviços ao publico que não são essenciais”, como museus, discotecas ou ginásios.

O controlo sanitário ao nível das fronteiras e o cancelamento de voos de e para países “elevado risco” de contágio foram outras medidas avançadas pelos centristas, que nada adiantaram se tiveram algum acolhimento pela parte do executivo de António Costa.

Outras propostas são, ao nível comunitário, a possibilidade de um fundo de solidariedade para “financiar o SNS” no esforço de mitigar os efeitos da pandemia e de flexibilizar as normas europeias ao nível das ajudas de Estado, a par de uma isenção das empresas no pagamento do pagamento especial por conta e um adiamento no pagamento do IRC pelas empresas, com a possibilidade de isso ser feito em prestações.

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