Os dados, divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, dizem respeito à semana de 09 a 15 e revelam “uma atividade gripal de baixa intensidade, com tendência decrescente”.

A taxa de 52,4 por 100.000 habitantes contrasta com os 82,4 casos por 100.000 habitantes da semana anterior, quando o Instituto considerava a atividade gripal como moderada.

De acordo com o boletim, desde a última semana de 2016 que se observou “uma ligeira diminuição do número de casos de gripe detetados laboratorialmente”, e na segunda semana de janeiro foram identificados 19 casos positivos para o vírus da gripe do subtipo A(H3).

Nas 20 unidades de cuidados intensivos que reportaram informação foram registados nove novos casos de gripe, todos em doentes idosos e com doença crónica.

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A mortalidade observada por todas as causas, como nas semanas anteriores, teve valores acima do esperado, diz-se também no documento, que não refere um número exato de vítimas mortais.

Na primeira semana do ano a atividade grupal na Europa manteve-se elevada, segundo o documento, explicando-se que dos 43 países que reportaram dados 10 referiram uma atividade gripal intensa e 12 atividade baixa (os restantes moderada).

Na semana passada, diz-se no documento citando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, as temperaturas foram inferiores ao normal, como na presente semana, estimando-se que sejam acima do normal na próxima semana na faixa litoral ocidental.