Segundo a mesma fonte, os cancros mais prevalentes no país são o da mama, do colo do útero, do aparelho digestivo e da próstata, sendo que os homens são os que mais sofrem com a doença no país.

“De acordo com os dados do Programa de Prevenção e Rastreio do Cancro (PPRC), esta doença representa a segunda causa de morte e de evacuação em Cabo Verde”, avançou o INSP.

O instituto cabo-verdiano adiantou que apenas 10% dos cancros advém de causas hereditárias, enquanto os restantes 90% são devido a causas esporádicas controláveis.

“O cancro é consequência daquilo que nós fazemos”, prosseguiu o INSP numa nota enviada à imprensa, sobre uma mesa redonda que realiza na cidade da Praia para assinalar o 04 de fevereiro, Dia Mundial de Luta Contra o Cancro.

Por isso, a mesma fonte adiantou que há um grande trabalho a ser feito na sensibilização da população sobre os fatores de risco que tem a ver com a alimentação inadequada, a falta de atividade física, a obesidade, entre outros, para minimizar os seus impactos e conseguir ganhos importantes nesta luta.

“Reconhece-se que há necessidade de melhorar o diagnóstico, o tratamento e os cuidados paliativos, pois, mais de 60% dos cancros são diagnosticados em estado avançado da doença”, salientou o INSP.

O instituto referiu ainda que o país tem estado a trabalhar em várias frentes para minimizar o impacto desta doença da sociedade, e, de entre outras ações, destacou o projeto de implementação da vacina HPV em meninas dos 9 aos 15 anos, para prevenir o cancro do colo do útero.

O Dia Mundial de Luta contra o Cancro é assinalado este ano sob o lema “Eu sou e Eu vou”, um apelo ao poder das ações individuais tomadas agora para impactar o futuro.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018 registaram-se no mundo mais de 18 milhões de novos casos e 9 milhões de mortes provocados pelo cancro.