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Vai contemplar indivíduos portadores de deficiência ou doença crónica e seus agregados familiares
14 de janeiro de 2014 - 12h15
A Câmara de Cinfães anunciou um programa de apoio à integração de pessoas portadoras de deficiência do concelho, que permite um apoio financeiro até 2.500 euros por ano para os mais desfavorecidos.
De acordo com o presidente da Câmara de Cinfães, Armando Mourisco, o programa Apoiar Integrar visa "promover a inclusão de cidadãos pertencentes a estratos sociais desfavorecidos, nomeadamente indivíduos considerados não integrados na sociedade garantindo o acesso aos recursos, bens e serviços, no sentido da melhoria da qualidade de vida e da coesão social".
O apoio financeiro tem como limite máximo o valor de 2.500 euros por ano civil, aplicado ao nível da habitação, educação e saúde.
Vai contemplar indivíduos portadores de deficiência ou doença crónica e seus agregados familiares pertencentes a estratos sociais desfavorecidos.
Com este programa, a Câmara de Cinfães pretende melhorar e eliminar barreiras arquitetónicas da habitação, para além de dar apoio aos indivíduos não integrados, quer por toxicodependência, alcoolismo ou outros motivos, desde que façam prova documental de que estão em programas de recuperação.
Destina-se também "aos deficientes que apresentem o respetivo comprovativo de grau de incapacidade superior ou igual a 60 por cento, através de programas de ocupação".
Prevê ainda o apoio complementar nas despesas com saúde, através da comparticipação na aquisição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico, ou outros materiais considerados fundamentais e devidamente comprovados por receita e/ou indicação médica.
"Apoio na aquisição de equipamento e material de ajudas técnicas e a realização de tarefas promovidas na área concelho, tendo em vista a reinserção social na comunidade e promoção da sua autoestima" são as restantes medidas de apoio previstas.
O programa Apoiar Integrar surge porque "é obrigação das autarquias locais "atuar em favor dos mais vulneráveis, bem como atenuar a pobreza e a exclusão social", conclui Armando Mourisco.
Lusa
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