30 de maio de 2013 - 14h17
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) prevê “níveis muito elevados de pólen atmosférico para Portugal continental” até à próxima quinta-feira, divulgou hoje a associação através do boletim polínico semanal.
“O alerta vai particularmente para os doentes com alergia aos pólenes de gramíneas [relvas], oliveira e ervas parietária e tanchagem”, informa o boletim, que explica que “alergia a pólenes é uma causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema)”.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes que apresentam “níveis elevados”, são, essencialmente, os de “oliveira, carvalho, gramíneas, pinheiro e erva parietária”.
No Douro Litoral e ainda na Beira Litoral, a situação é idêntica, com destaque para os pólenes de “oliveira, gramíneas, carvalho e erva parietária”.
Na Estremadura, os níveis dos pólenes de “oliveira, gramíneas, erva parietária e sobreiro” também serão igualmente altos.
No Alentejo e Algarve, o alerta incide sobre os pólenes de “gramíneas, oliveira, sobreiro e erva tanchagem”.
Na semana de 31 de maio a 6 de junho, os arquipélagos dos Açores e da Madeira vão manter os níveis de pólen em “níveis baixos”.
Segundo a SPAIC, nos Açores haverá “predomínio dos pólenes de gramíneas e ervas parietárias e tanchagem”, e na Madeira deve ter-se especial cuidado com os “pólenes de eucalipto, gramíneas, erva parietária, plátano, cipreste e pinheiro”.
O boletim polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.

Lusa