"21% das mulheres de 14 países europeus conhecem a relação entre o consumo de álcool e o risco de desenvolvimento de cancro da mama. A ciência é menor entre os homens, já que apenas 10% sabe deste vínculo", indicou em nota a OMS-Europa, que reúne 53 países e inclui a Ásia Central.

Na Europa, foram registados 600.000 casos de cancro da mama em 2022.

"Para as mulheres na Europa, o cancro da mama é o principal cancro causado por causa do álcool e representa 66% de todos os cancros atribuídos ao álcool", indicou a instituição à ONU.

O álcool afeta os níveis de estrogénio, que desempenham um papel no desenvolvimento de muitos cancros da mama. Mesmo o consumo moderado de álcool pode contribuir para aumentar o risco, advertiu a OMS.

"Mais da metade dos casos de cancro de mama atribuídos ao álcool na Europa não se devem ao consumo excessivo de álcool, e cerca de um terço dos novos casos anuais devem-se a um consumo equivalente a duas pequenas taças de vinho por dia", destaca.