António Costa falava na Cidade do Futebol, na Cruz Quebrada, Oeiras, na sessão de lançamento do plano da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a promoção da atividade física no período 2018-2030.

O chefe do Governo assinalou que o SNS "requer investimento", mas "requer, acima de tudo, mais hábitos de vida saudáveis", para que as pessoas precisem "menos de utilizar o Serviço Nacional de Saúde". "A atividade física é absolutamente essencial para a qualidade da saúde", acentuou, sublinhando que as pessoas "vivem mais anos", mas com "menos saúde".

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O primeiro-ministro apontou como "desafio aliciante e simples" o fazer de cada rua um modelo de "vida ativa saudável", com os residentes a poderem usar mais ciclovias ou transportes públicos.

Para António Costa, é necessário "reinventar a forma de vida", e "aumentar a atividade física" implica a "mobilização de todos" para se ter "mais qualidade de vida" e, com isso, gerar "menos encargos para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde". "Todos estamos convocados para sermos mais ativos", vincou.

O mesmo apelo ao envolvimento de todos - governos e comunidade - foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que realçou os benefícios da prática de exercício físico para a saúde e para a socialização das pessoas.

"A atividade física tem sido descrita como o melhor medicamento que se pode tomar", afirmou, exemplificando que a sua prática previne doenças como o cancro e a obesidade.

O plano de ação da OMS, que postula uma sociedade com mais atividade física, estabelece como meta a redução do sedentarismo em 15 por cento até 2030, propondo como medidas a melhoria dos percursos pedonais e ciclovias e dos acessos aos espaços públicos ao ar livre e o reforço da educação física nas escolas.