Em apenas dois anos esta jovem - de quem ninguém sabe a identidade nem a origem - reuniu 700 mil seguidores e gerou uma corrente que apela à importância do amor-próprio e da meditação (mindfulness). Em cada foto partilhada, a instagrammer acrescenta por escrito um pensamento, dicas e histórias da sua própria autoria.
Positiva e curiosa em relação a si mesma, a Nude Yoga Girl admite que nem sempre foi assim.
"Lutei durante muitos anos para ter amor-próprio e pela minha aceitação total. Sempre vi falhas no meu corpo. A indústria do mundo da moda na qual trabalhei afetou a minha mente de uma forma negativa, porque tudo se resumia à forma como parecemos ser", começa por explicar em entrevista à Forbes.
"Havia uma visão muito rígida sobre o tipo de corpo bom ou ideal. O ioga ensinou-me a realmente ouvir o meu corpo e a ser mais gentil com ele. Comecei a ver-me como um todo e a minha mente mudou. Agora entendo que não se trata de como parecemos por fora, mas como nos sentimos por dentro", diz, de forma assertiva, por e-mail à referida publicação norte-americana.
Dessa forma, criou aquilo a que chama de "positivismo corporal".
Os três segredos do positivismo
Para esta jovem, para quem o inglês não é a sua língua materna, as três melhores formas de atingir o positivismo em qualquer altura e em qualquer lugar são fazer ioga, meditar e ter um diário de gratidão.
"Estas três coisas ajudam-me a desacelerar e a dar energia às coisas boas. Através delas é fácil sentir amor e gratidão. O meu perfeccionismo precisa de prática quase todos os dias", comenta.
"Eu não quero que o perfecionismo me pare ou diminua a minha vida. Eu tento lembrar-me todos os dias que se eu quero viver uma vida equilibrada e alcançar sonhos e objetivos, não posso sempre exigir o melhor de mim, porque isso só me vai fazer não querer absolutamente nada", defende.
"É impossível agradar a todos e ser a melhor em tudo. Tudo ficaria muito difícil, assustador e difícil", conclui.
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