Segundo os dados obtidos, nestes últimos 6 meses todos os inquiridos sentiram um aumento nos seus gastos alimentares: 59% revela que gasta entre 100 a 300 euros por mês, 27% gasta entre 300 a 500 euros, 9% despende mais de 500 euros mensais e apenas 5% gasta até 100 euros por mês nas suas compras alimentares.
Em relação à compra de alimentos, 37% dos consumidores compra 2 a 4 vezes por mês, 32% entre 5 a 6 vezes por mês e apenas 31% afirma que sente necessidade 31% de fazer compras alimentares mais do que 6 vezes por mês.
Devido ao aumento generalizado dos preços, 61% dos consumidores assume que, inevitavelmente, teve de alterar a sua lista de compras.
No que diz respeito ao tipo de alimentos que compram, 58% - mais de metade da população que integrou o estudo – alterou, nos últimos 6 meses, a sua alimentação sob consequência da inflação.
Dadas as circunstâncias atuais, os consumidores sentem que é mais económico e saudável produzir alguns produtos caseiros. Este facto confirma-se através da revelação de 34% dos inquiridos que tomou a iniciativa de produzir alimentos em casa. Isto porque, 86% dos consumidores considera que tem cada vez mais cuidado com a sua alimentação, seja por estar atento à sua saúde (53%); porque se sente melhor, comendo melhor (25%); porque quer dar o exemplo aos seus filhos (12%); porque precisa de emagrecer (7%) ou porque sente um enorme bem-estar por ter uma alimentação mais saudável (3%).
Comer num restaurante ou comprar comida take-away é uma outra opção adotada por 35% dos inquiridos que revela fazê-lo 1 vez por semana, enquanto 14% o faz 2 vezes por semana, de 15 em 15 dias (19%) e 1 vez por mês (24%). Depois há quem mencione que nunca come fora nem compra take-away (5%), ou o oposto, come diariamente num restaurante ou compra comida fora (4%).
No entanto, nos últimos 6 meses este panorama também mudou com os custos mais elevados: 58% afirma que come fora ou compra comida take-away menos vezes que o habitual.
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