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No ano passado, 119 dadores deram células para transplante, das quais 91 foram para estrangeiros
24 de maio de 2013 - 14h23
Dos 320 mil potenciais dadores de medula óssea que constam do registo nacional, 119 deram células para transplante no ano passado, a maioria para doentes estrangeiros, revelou o presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST).
A propósito do primeiro aniversário do transplante de medula ao filho do futebolista Carlos Martins, que se realizou há precisamente um ano e em torno da qual se mobilizaram milhares de potenciais dadores, Helder Trindade reconheceu o impacto do envolvimento de figuras públicas nesta área.
No Registo Nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea constam atualmente 320 mil potenciais dadores, um valor que é “um dos maiores por milhão de habitantes”, disse.
No ano passado, 119 dadores deram células para transplante, das quais 91 foram para estrangeiros e 28 para doentes portugueses.
A leucemia é a doença que motiva mais transplantes, sendo a percentagem de sucesso entre os 60 e os 70 por cento, adiantou.
Em todo o mundo existem 21 milhões de potenciais dadores inscritos.
Em termos de dadores, Portugal ocupa o terceiro lugar, numa lista de 38 países, registando 28.088 dadores por milhão de habitantes.
Em segundo lugar situa-se a Alemanha (56.280). Israel lidera a lista, com 103.746 de dadores por milhão de habitantes.
Lusa
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