Quem vive com uma doença inflamatório do intestino (DII) tem plena consciência de que a questão alimentar repercute-se de sobremaneira na patologia, existindo ainda um risco acrescido de desenvolver carências nutricionais, seja derivado da doença ou devido aos tratamentos. 

Deste modo, a nutrição é um pilar fundamental para garantir o estado nutricional do doente e, consequentemente, minimizar os sintomas associados, por meio da alimentação e/ou da suplementação nutricional. 

Na agudização da doença, a fibra dos legumes e frutas não é aconselhada. À medida que a pessoa for melhorando, devem-se ir introduzindo gradualmente os alimentos na alimentação.

No entanto, há situações em que essas medidas não são suficientes e é necessário fazer uma pausa alimentar ou reforçar a alimentação com suplementos alimentares muito específicos. É aqui que entra a nutrição clínica.

Em suma, a nutrição clínica é um suporte à terapêutica, contribuindo para o tratamento da doença e para o bem-estar da pessoa que vive com DII, prevenindo também a desnutrição associada à doença. É disso que vamos falar neste episódio, com a ajuda do Prof. Jorge Fonseca.

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