Escolhe-se uma abóbora, de preferência menina, ou então uma abóbora doce, que quanto mais madura, mais doce tornará as papas. Abre-se, corta-se em gomos e limpa-se as sementes e a casca
Escolhe-se uma abóbora, de preferência menina, ou então uma abóbora doce (quanto mais madura, mais doce tornará as papas). Abre-se, corta-se em gomos e limpa-se as sementes e a casca. Lavam-se e cortam-se os gomos em pedaços mais pequenos para uma panela, cobrindo-os com água. Junta-se sal q.b., uma colher de banha e leva-se ao lume até cozer muito bem. Depois de bem cozida, escorre-se a água que sobre e mói-se a abóbora muito bem, juntando-lhe de seguida a farinha de milho previamente peneirada (para a quantidade de papas resultantes de uma abóbora de tamanho médio deverá rondar 1/3 de kg de farinha), mexendo tudo com uma colher de pau. Vai-se mexendo sempre e mantendo ao lume até apanhar a consistência desejada. Quando a abóbora não é muito adocicada, há quem lhe junte um pouco de açúcar e, por vezes, também uns pós de canela. Servem-se numa tigela ou prato, com torresmos de febra de porco ou carapauzinhos assados na brasa.
Dicas
Antigamente quando sobravam de um dia para o outro, era vulgar serem cortadas em pequenos pedaços e aquecidas numa frigideira, ligeiramente untada com manteiga de porco ou mesmo azeite.