No Pasta Non Basta, a grande novidade é que a massa passa a ser produzida na dupla de restaurantes. Pappardelle, Ravioli, Gnocco, Fettucine são algumas das que fazem parte da oferta atual destes dois estabelecimentos na capital. "Desde que abrimos o primeiro espaço, a nossa premissa sempre foi trazer comida italiana genuína e de qualidade para Lisboa. Ao produzirmos as nossas próprias massas, passamos a produzir tudo em casa”, explica Frederico Seixas, um dos sócios do grupo.
António Oliveira e Silva, também da equipa Non Basta, acrescenta: “Depois de mais um ano em experiências e processos, apresentamos agora as nossas massas frescas. Esta nossa estratégia de sermos cada vez mais caseiros será reforçada em breve com a nossa horta, cujas primeiras sementes já foram lançadas, e com as nossas viagens a Itália, onde iniciámos o processo de compra diretamente aos fornecedores do campo”.
No futuro, a equipa pretende ter à venda algumas massas no restaurante, para que os mais corajosos se aventurem nas suas próprias confeções em casa.
Mas voltemos às viagens da equipa, que António aponta como estarem na génese da singularidade e da autenticidade do restaurante. É nos pequenos produtores e na matéria-prima que lá encontram que assenta “a verdadeira tradição italiana", que querem trazer para Lisboa.
A isto, acresce o facto de procurarem sempre localizar os seus restaurantes em bairros familiares, muito lisboetas mas sem estarem nas zonas mais concorridas.
O que é que se passou com o cardápio?
A nova carta conta com menos referências e maior intensidade de sabor, mantendo a aposta na comida italiana caseira. Nos Antipasti, há três novas Bruschettas: Parma e Burrata (8,00 euros), Gorgonzola e Speck (7,00 euros), e Putanesca (7,00 euros), com tomate semi-seco, tomate rama, alcaparras, anchovas, azeitonas e malagueta.
Nas pizas, a grande novidade está na Vegetariana (11,00 euros) agora totalmente vestida de verde, com base de curgete, mozarela fiordilatte, provola, tomate cereja e espargos.
A San Daniele assume o nome do presunto a que dá palco, e passa a chamar-se Parma (13,00 euros), que tem ainda tomate, mozarela fiordilatte e tomate cereja.
É nos Primi que se encontram mais novidades, nomeadamente as massas frescas: a Bolognese passa a ser com Pappardelle (10,00 euros), entra o Troffie al Pesto (12,00 euros), com massa fresca al dente, pesto siciliano e amêndoa torrada, e o Gnocco alla Sorrentina (9,00 euros), com molho de tomate, mozarela de búfala DOP e manjericão.
Há ainda o novo Fettuccine de camarão (12,00 euros), e o Ravioli della Casa (14,00 euros), com ricota de búfalo e hortelã.
O risotto está de volta ao restaurante na versão Barbabietola e arancia (13,00 euros), com arroz carnaroli, beterraba e laranja.
Nos Secondi, o Pollo al Cereale Crocante (13,00 euros), em que o frango panado em cereais chega com grelos, anchovas e malagueta é imperdível.
Nos cocktails chegam o St. Germain Spritz (8,00 euros), também disponível a jarro (20,00 euros), em que ao destilado francês se adiciona vodka, prosecco e San Pellegrino; o Campari Spritz (8,00 euros), com campari, prosecco e ginger beer, e o Moscow Mule (8,00 euros), com vodka (ou rum), lima e ginger beer.
Nos vinhos Rosso e Bianco também há novas referências nacionais e italianas, e ainda um vinho exclusivo do restaurante: o vinho da casa, Arrisca, é alentejano.
A acompanhar esta nova oferta, há mudanças nos espaços dos restaurantes: A luz está mais certeira e adequada, fruto da ação da designer de iluminação Joana Forjaz e os detalhes italianos continuam parte notória da decoração, depois da intervenção de Inês Moura no look and feel dos restaurantes.
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