A Nespresso foi criada há 35 anos e a patente que está na sua origem foi registada há 45. Em 1975, Eric Favre, um funcionário da Nestlé apercebeu-se que uma cafetaria em Roma, em Itália, tinha mais clientes do que as circundantes. Intrigado, reparou que, ao tirarem o café, os empregados bombeavam o pistão da unidade de tiragem da máquina várias vezes, enquanto os dos outros estabelecimentos o faziam apenas uma. A maior oxidação causada por uma quantidade de água e de ar superior produzia mais creme.
O sabor também saía reforçado. Eric Favre resolveu, então, desenvolver um sistema de produção que tivesse esse fator em conta e apresentou-o à empresa. Meses depois, em 1976, a Nestlé patenteou-o. Os protótipos das primeiras máquinas com essa nova tecnologia eram equipamentos grandes com reservatórios, tubos e um sistema de bombagem que nada tem a ver com a dimensão dos atuais. As primeiras versões comerciais chegariam ao mercado suíço, inicialmente sem grande êxito, apenas em 1986.
Nesse mesmo ano, são lançadas no Japão, em França e em Itália, mas só uma década depois, quando o preço das máquinas desce, apesar da subida do preço das cápsulas, é que começam a registar maior procura. Os novos modelos desenvolvidos pela marca atraem os consumidores urbanos e a criação e a dinamização de uma comunidade de apreciadores também faz incrementar as vendas. Na década de 1990, a Nespresso assina contratos com fabricantes como a Krups, a Alessi, a Philips, a Siemens e a De'Longhi.
Em 2006, há precisamente 15 anos, o ator, realizador, argumentista e produtor cinematográfico George Clooney foi contratado para protagonizar o primeiro dos muitos anúncios publicitários da marca em que já apareceu. O artista converte-se, assim, na imagem global da marca e, pouco depois, passa a ter lugar cativo no conselho consultivo que sugere algumas das políticas de sustentabilidade que a marca tem. Sediada em Lausana, na Suíça, conta hoje com uma rede com 700 pontos de vendas em 68 países.
Comentários