No entanto, nem sempre fazemos as escolhas mais acertadas e acabamos por não tirar todo o partido dessa ocasião. Os queijos combinam bem com os vinhos da sua região de origem. Mas não é obrigatório que assim suceda.

Para que domine melhor o tipo de combinações possíveis, tenha em conta que quanto mais fresco é o queijo, mais seco e frutado deve ser o vinho. Assim como, quanto mais duro for o queijo, mais encorpado e rico pode e deve ser o vinho.

No entanto, se quiser apreciar melhor a sua degustação, pode afinar ainda mais a essa fantástica combinação dos vários tipos de queijos franceses com vinhos de diferentes regiões portuguesas.

Dicas

- Para os queijos de sabor suave, que identificamos como sendo os de tipo fresco, ou pouco fermentados, e os queijos fundidos recomendam-se vinhos brancos jovens, leves e frutados. Para este caso, considera-se que os tintos são demasiado pesados.

- Para os queijos azuis ou de cabra recomendam-se vinhos brancos, jovens e secos, mas aromáticos e frutados. É o caso dos brancos do Dão, da região da Bairrada ou Reguengos.

Em concreto, os queijos azuis casam de forma perfeita com vinho do Porto ou Madeira.

- Já para os queijos de pasta prensada, a escolhacerta deve incluir vinhos tintos da zona sul do país, das regiões de Borba, Reguengos, Terras do Sado e Palmela.

- Para queijos de pasta mole recomendam-se vinhos ou outras bebidas secas, muito frescas e frutadas. É o caso dos brancos Alvarinho, espumantes ou um tinto leve.

- E para uma degustação de queijos em geral, quando um ou mais queijos não correspondem a nenhuma planificação concreta, um vinho tinto encorpado de graduação média e frutado é o acompanhamento ideal. Referimo-nos aos tintos do Douro, Bairrada, Palmela e Terras do Sado, ou das castas internacionais Cabernet e Merlot. Os doces encorpados são ideais para queijos azuis ou de pasta mole de sabor forte.

Revista Wine/Texto: Isabel Sottomayor: Fotos: IMATEXTO/IMTX