A nova pizaria do Bairro Alto, na capital, rege-se por dois valores que orientam o conceito da carta e do espaço e que são também reflexo dos ideais da equipa: toxic-free e genuíno. A tentativa de evitar o desperdício, a atenção ao impacto ambiental do negócio e o uso de ingredientes frescos (e o respeito pelo seu tempo de vida), são outros dos princípios orientadores desta casa.
Portugal fornece as hortícolas, as ervas aromáticas, o sal e o azeite bio. De Itália, voam os produtos típicos que não faltam atrás do balcão de uma pizaria: o tomate, a charcutaria, a mozzarella de búfala DOP da zona de Campania, a farinha semi-integral da região de Veneto, e os queijos. Todos estes produtos são biológicos e artesanais.
A carta tem 12 propostas de pizas que são confecionadas com ingredientes biológicos de pequenos produtores, num forno que combina lenha certificada que provém da limpeza das florestas, e gás.
A pedra giratória, permite que as pizas saiam uniformemente cozinhadas do forno depois de algumas voltas e poucos minutos. Há também a piza do dia, que abre espaço à criatividade dos pizzaiolos e dá a conhecer novos sabores, além da Come ti pare, para ser construída pelo cliente.
A abrir o apetite, as opções de Antipasti vão do forno — com a Parmigiana di melanzane (beringelas no forno com mozzarella e tomate a 5,00 euros e 900 euros, o prato) — aos pratos mais simples como a salada vegan Zucchine e finocchio (curgete, spaghetti, funcho, abacate, alcachofra, alfalfa, erva de menta e basilico, romã e vinagrete a 6,50 euros).
As pizas servem todas as preferências e estilos de alimentação: a Crudaiola Antonino (9,50 euros) tem toppings frescos e crus – abacate, tomate-cereja, rúcula, parmigiano e mozzarella (apenas a massa da piza e o tomate vão ao forno); a Piccante (8,50 euros) é de salami picante; a Zucchina Verde (900 euros) com base de curgete e brócolos e a Bufalotta, de base branca (sem molho de tomate), leva mozzarella de búfala DOP, tomate-cereja, prosciutto crudo, oregano e basilico (900 euros).
A fechar a refeição, o típico e tradicional Tiramisú (400 euros ) tem lugar de destaque, a par de uma mousse de chocolate preto sem lactose e glúten, a Cioccolato (400 euros ) e dos deliciosos gelados da Nannarella (3,50 euros).
Antonio Menghi, carinhosamente chamado “Antonino”, por ter apenas 27 anos, é o maestro pizzaiolo da Valdo Gatti, natural da região da Puglia, em Itália, que se lançou por esse mundo fora, a espalhar a palavra (e os sabores) da tradição gastronómica italiana.
A sustentabilidade não se limita à carta, estende-se às bebidas e ao espaço. A acompanhar as pizas, os sumos são naturais e prensados a frio no momento, e o vinho é biológico e servido em garrafas de vidro reutilizáveis. A água sai da torneira, mas chega à mesa só depois de filtrada, num jarro de vidro, e o plástico foi banido, por isso as palhinhas são de material biodegradável.
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