No verão de 2017, o sexto piso do Centro Comercial Martim Moniz, em Lisboa, ganhava um novo inquilino, com a cozinha asiática a chegar à mesa pela mão de três cozinheiras oriundas daquele continente. Uma mesa servida no restaurante TOPO Oriente. Como consultor da carta, o chefe Ricardo Benedito. Cozinha honesta e bem confecionada, embora servida em ambiente despojado, onde imperava o betão a nu, mobiliário minimalista e a vontade de fazer daquilo que vai ao prato a estrela da casa (o que não pode deixar de ser louvável).
Agora, alguns meses volvidos, o TOPO Oriente mudou de nome, passa a chamar-se KIN Martim Moniz e a sala recebe um lifting generoso. Ou seja, onde antes tínhamos um ambiente industrial, temos hoje aquilo que podemos comparar a uma cantina asiática, com ambiente a condizer, imprimido pela luz e pelos elementos decorativos em azul e encarnado da autoria de Sacha Wolf e que povoam este espaço.
A quem entra não passa despercebido o enorme dragão em dinâmica instalação sobre toda a sala. Criatura alada que parece voar sobre as mesas. São 30 metros bem contados de estrutura em alusão ao Ano Novo Chinês, confecionada e pintada à mão há algumas décadas.
Um dragão deambulando num ambiente de luz baixa, pejado de néons, de mesas e cadeiras em madeira crua, estruturas de metal com máscaras de teatro japonesas, lanternas tradicionais e ilustrações poéticas feitas por um artista franco-chileno. O espaço encontra-se dividido em quatro áreas, um lounge com sofás que acolhe quem chega, a sala de refeições propriamente dita com duas áreas, uma com mesas para grupos numerosas e outra com mesas para grupos de número menos pujante.
Numa das paredes, tal como no anterior TOPO Oriente, encontramos a janela que rasga para a cozinha e para a atividade de quem prepara com mão sabedora os pratos, alguns transitando da anterior carta, outros atualizados para receber esta nova vida do restaurante.
Como elemento central no que respeita aos comeres, mantém-se a fidelidade à gastronomia indonésia, tailandesa e vietnamita, com as três talentosas e sorridentes cozinheiras asiáticas que asseguram a mesa.
Neste KIN todos os pratos são preparados frente aos comensais, com produtos frescos oriundos dos supermercados asiáticos da zona. Quem se senta num dos 38 lugares vai encontrar uma carta robusta, com mais de duas dezenas de propostas, contabilizando entradas, principais e sobremesas.
Vai, também, contar com os Fortune Cocktails (seis com álcool e quatro sem álcool, com preços entre os 4,00 e os 8,00 euros) concebidos e preparados pelos bartenders do vizinho TOPO e que acompanham na perfeição o Pad Thaï (massa de arroz thai frito com pasta vermelha, rebentos de soja, cebolo chinês e amendoim, entre 12,00 /com tofu; e os 14,00 euros/com camarão), o Nasi Goreng (arroz frito indonésio, misturado com vegetais e ovo – 10,00 euros/tofu e os 12,00 euros/frango), ou outros práticos ecléticos como o Bobun (salada fria vietnamita com seja, cebolinho, molho picante, massa de arroz e Spring rolls, vegetarianos – 12,00 euros).
Nas entradas não desmerecer os Bao Porco (pão oriental com porco a baixa temperatura e molho hoisin – 5,00 euros/2 unidades), os Spring rools de frango (5,00 euros/3 unidades), ou a Sopa thai de frango (caldo de frango, cogumelos, leite de coco e massa de arroz – 4,00 euros).
Nas sobremesas quem optar por fugir aos clássicos Crème brulée e mousse de chocolate (aqui com pimenta rosa), pode aventurar-se pelo Bolo esponjoso pandan com sorvete de yuzu (4,00 euros)
“Resolvemos recriar o espaço querendo transforma-lo numa cantina asiática no último andar, no topo do edifício do Centro Comercial Martim Moniz. Desenvolver o verdadeiro conceito Asian Kitchen em Asian Style”, explica a gestão do TOPO.
O KIN encontra-se aberto de segunda-feira a sábado, apenas para jantares, entre as 20h00 e as 24h00.
KIN Martim Moniz
Praça do Martim Moniz, Centro Comercial Martim Moniz, Piso 6, Lisboa
Comentários