Para não ter que ir pondo pitada a pitada até acertar (ou até se enganar...), eis uma cábula para cozinheiros com muita vontade de temperar adequadamente… mas que revelam algum desacerto de mão no que ao sal diz respeito.
O vinho e o queijo são como um casal eterno de harmonia. Quando se pensa num deles imediatamente, pleno de ciúmes, aparece o outro à liça. Suscitam muitas paixões, momentos de prazer instintivo e de confortável apego às papilas gustativas, deixando sabores de sempre e abertos a novos descobertas…
A pretexto do sal podemos dar a volta ao Mundo. Começar por Portugal, continuar Europa fora, dar um pulo global, até à Austrália. Isto com uma certeza: a geografia e as condições locais influenciam as características do sal.
Reserve um bom espaço, escuro e fresco, na sua despensa, pois vamos propor-lhe que consiga juntar um pouco mais de uma dúzia de diferentes tipos. Sabores e odores a que um “gourmet” não resistirá... em combinações surpreendentes.
Secos e salgados, em salmoura ao natural, mas também em azeite, óleos ou de escabeche, e ainda fumados – múltiplos são os modos de conservar produtos marinhos, sejam eles peixes, moluscos ou algas.E as suas combinações com o vinho podem ser tão criativas quanto equilibradas...
A torra do café é fundamental para se alcançar o resultado desejado. Durante este processo, o grão “verde” do café aumenta quase para o dobro do seu tamanho e muda de cor (vai escurecendo até ficar castanho quase negro, proporcionalmente ao tempo e intensidade da torra).
O celebrizado Sável à Tanoeiro terá nascido da prática piscatória dos tanoeiros que seguiam a bordo dos rabelos, que usavam as barricas como recipiente seguro.
Vale mesmo a pena deixar-se envolver na redescoberta deste alimento extraído do fruto da “olea europaea”, também conhecido pela apropriada designação de “ouro líquido”. Tendo servido, durante séculos, como real moeda de troca nas mais variadas sociedades, o azeite é hoje um ingrediente indispensável
Segundo Jean Anthelme de Brillat-Savarin, o pai da gastronomia, “a preparação e consumo civilizados de comidas e bebidas são a ‘gourmandise’, e são também o que leva um cozinhado, um preparado, um pastel, a atravessar o mundo de pólo a pólo”. É esse o caso, insofismável, do “foie-gras”...
França é um paraíso para os apaixonados de queijo. De Norte a Sul do país, encontramos mais de 300 tipos de queijo com sabores e texturas únicas. Frescos ou de pasta dura, azuis ou fundidos, de cabra ou com a pasta prensada... uma imensa diversidade para todos os gostos.
Uma colher de geleia de sauternes sobre uma tranche de “foie”, uma geleia de Bordeaux sobre um assado de carne, ou uma geleia de Malvasia fina sobre um cordeiro estufado... são três apetecíveis exemplos de como podem conjugar-se harmoniosamente os mundos do vinho, da gastronomia e das conservas doce
Além dos gigantes que inicialmente instigaram este mercado, como as marcas Vittel, Perrier ou Evian, pode hoje encontrar uma diversidade inimaginável de marcas de água capazes de satisfazer (mais do que a mera curiosidade) a exigência do “gourmet” conhecedor.
Seja proveniente do Lago Baikal, na Sibéria, a maior fonte natural do mundo, das elevadas montanhas vulcânicas da Tasmânia, ou ainda dos mananciais subterrâneos das ilhas Fiji, a água mineral engarrafada é hoje uma estrela em ascensão. E pode encontrá-la nas melhores casas “gourmet”, embalada em gar
Proveniente dos mares, tal como os conhecemos hoje, ou de mares de outrora, trata-se do mais universal de todos os temperos. A verdade é que só recentemente os “gourmets” começaram a catalogar e a apreciar as diferentes formas de sal, as suas variedades, origens e apresentações, bem como a testar di
Secos e salgados, em salmoura ao natural, mas também em azeite, óleos ou de escabeche, e ainda fumados - múltiplos são os modos de conservar produtos marinhos, sejam eles peixes, moluscos ou algas.
Quem vive um dia-a-dia agitado sabe bem como, muitas vezes, nos apetece parar um pouco para desfrutar instantes de pleno prazer. Sozinhos, a dois ou com amigos, esses momentos podem surgir quando juntamos o nosso queijo de eleição com o vinho de que mais gostamos.
Confesso que comecei a tomar café não pelo seu sabor que aprendi a apreciar, mas pelo seu aroma irresistível, balsâmico, acolhedor. E por ser algo que, na garantia de conferir de volta a minha energia, me proporcionava nem que fossem apenas uns segundos de calma, nos goles lentos, porque quentes, e
Preciosidade de sabores, riquíssimo em aromas e requintadíssimo no seu fim de boca, o caviar é digno de degustação exclusiva por verdadeiros apreciadores. A sua raridade e preço elevado contribuem para o fascínio extravagante que proporciona, mas são redutores da essência que o caracteriza: um produ