A luz azul, considerada pelos especialistas o novo flagelo diário, está presente em praticamente todos os dispositivos que usamos no nosso quotidiano. Juntamente com a radiação ultravioleta, a poluição, o stresse a que estamos frequentemente sujeitos e a fadiga, faz parte das (muitas) agressões a que somos diariamente expostos e, por conseguinte, a nossa pele. A este conjunto de fatores chamamos expossoma.

Sendo o código genético o responsável por cerca de 20% do processo de envelhecimento natural de cada um de nós, os restantes 80% são atribuídos ao expossoma, no qual se integra um novo ator recentemente identificado, a luz azul. É produzida pelo sol, mas também pela luz fluorescente e pela tecnologia de iluminação dos écrans LED, estando mais concentrada nestes do que noutras fontes.

Encontramo-la nos telemóveis, nos tablets, nos computadores e nas televisões de ecrã plano. Vários estudos internacionais comprovam que passamos, em média, cerca de seis horas por dia a olhar para estes ecrãs, quer seja em trabalho quer seja em lazer, num total somado de três meses por ano. Esta exposição perturba o ritmo circadiano, causa fadiga e problemas de visão, incluindo fadiga ocular e degeneração macular.

A pele também é afetada pela exposição. Várias investigações recentes demostraram uma relação entre a luz azul e o aparecimento de novas manchas castanhas, assim como o agravamento das manchas já existentes, nalguns dos casos observados. Esta luz também pode provocar stresse oxidativo ao nível da estrutura das células, devido ao aumento de radicais livres, provocando alterações na barreira cutânea.

Três barreiras num só produto

Assim como com o sol, é necessário aprender a viver com a luz azul e, acima tudo, protegermo-nos dela. A nova gama da Uriage à base de água termal de Uriage-les-Bains, em França, que acaba de chegar ao mercado, combate o expossoma e os efeitos nefastos desta luz. A sua patente anti-luz azul protege a pele. A tecnologia BLB, sigla de barreira de luz azul, presente nos produtos desta linha é uma inovação.

A sua formulação combina ainda extratos vegetais, vitaminas e minerais nacarados e atua como um protetor ativo, limitando os  efeitos nocivos das ondas luminosas nos tecidos cutâneos. A este escudo anti-luz azul junta-se um outro de combate à poluição. O Filmexel, como o batizaram, é composto por duas ceras vegetais e cria, à superfície, uma espécie de segunda pele que evita a fixação de partículas finas na epiderme.

Finalmente, inclui, ainda, uma fórmula antienvelhecimento que previne e corrige os sinais de idade, com uma combinação de ingredientes ativos com propriedades antienvelhecimento. O retinol, que reduz o aparecimento de rugas e manchas castanhas, estimula a renovação celular e a síntese de colágeno e elastina. O ácido hialurónico de baixo peso molecular preenche as rugas.

Os produtos que integram a gama

O extrato de dragoeiro, regenerativo e cicatrizante, combate os radicais livres e estimula a síntese dos colagénios 3 e 4, responsáveis pelo suporte da epiderme, aumentando a sua firmeza. Da sua formulação constam ainda vitamina C e vitamina E, dois antioxidantes que atenuam as manchas castanhas, devolvem a luminosidade à pele e ajudam a combater o stresse oxidativo provocado pelos raios ultravioleta.

A gama Age Protect que se destina a mulheres de todas as idades e a todos os tipos de pele, incluindo a mais sensível, é composta por sete produtos. Além de um cuidado de contorno de olhos, integra um creme de noite detox, um creme de noite peeling, um creme de dia com FPS 30 e outro sem proteção, um fluido e um sérum. As texturas, cremosas, fundem-se facilmente na pele. O perfume é fresco, floral e amadeirado.