O ponto de partida para a colecção primavera/verão de Diogo Miranda foi a desconstrução de formas e silhuetas, que tem sido uma constante em vários desfiles da 35ª edição do Portugal Fashion, foi o. O criador deixou-se influenciar pela década de 70 e pelo vestuário masculino utilizado nos safaris e propõe um look super feminino e muita sofisticação.

Os tons areia, juntamente com o azul marinho, preto e branco, constituem as principais cores da colecção e remetem-nos para o deserto. Por sua vez, as silhuetas cintadas e os drapeados sugerem a  imagem de tendas, ao mesmo tempo reforçam a feminilidade das formas. As peças estruturadas, os ombros largos e a aplicação de bolsos contrastam com a fluidez das saias, camisas, calças e dos elegantes vestidos compridos, nos quais culmina a descontrução do look masculino.