Situada perto de uma das zonas mais centrais e movimentadas de Lisboa, que serve também de ponto de encontro para um passeio turístico ou ida às compras entre amigas e/ou amigos — o Largo de Camões —, a flagship store da Benamôr convida a uma viagem pela sua história e à descoberta da botânica portuguesa que tão bem contribui para os nossos cuidados de beleza.
O novo espaço comercial, que fica em frente ao Largo de Camões — logo no cruzamento de dois dos bairros lisboetas mais populares (Chiado e Bairro Alto) —, nasce, segundo Pierre Stark, com "o objetivo de mostrar o que é realmente a marca".
"O ponto de partida da loja é a portugalidade e a botânica portuguesa", partilha o CEO, reforçando a importância da intervenção artística no teto que incorpora elementos naturais como a ráfia, o alecrim e a tiririca. Para Pierre, para além de nos recordarem o campo português, são matérias-primas que "diferenciam Portugal de Espanha e de outros países".
"Todas as nossas lojas têm uma inspiração diferente, o que acaba por ser também um convite para as pessoas conhecerem os nossos espaços", explica Andreia Lança. "Esta, especificamente, tem uma inspiração botânica portuguesa e isso vê-se pelas cores, os diferentes tons de verde. Em relação à instalação, temos a ráfia que simboliza o artesanato português, o alecrim que é uma erva muito portuguesa, a tangerina e depois todos os elementos: o móvel de madeira… Portanto, tudo isto remete muito para a botânica nacional", conclui.
A preparar-se para celebrar o seu centenário, que se assinala em 2025, a loja não deixa de partilhar com o público a sua história. Quem tiver curiosidade em saber como era a fábrica do Campo Grande, onde tudo começou, encontra fotografias desses tempos na mais recente morada da marca.
A fábrica, construída nos anos 30 resistiu até 2009, ano em que a produção passou para Alenquer. Terá sido pela falta de compatibilidade entre a localização com uma atividade industrial que se deu a mudança, afinal, a cidade mudou ao longo dos anos, tal como a empresa evoluiu e ganhou novas necessidades.
A flagship store é a nona loja da Benamôr que, conforme o diretor executivo, não pretende ficar por aqui. "É possível que ainda exista mais uma este ano", avança. "Somos uma marca de retalho que se exprime muito bem nos espaços físicos", justifica.
"Ao olhar para o teto percebe-se o que é a marca", complementa. "A olhar para a montra entende-se de imediato a sua identidade", conclui.
Ainda que os estabelecimentos constituam uma mais valia para a empresa, a mesma não procura a massificação. "Somo uma marca seletiva", afirma o diretor.
"Temos um legado de 100 anos que não podemos descorar", salienta Andreia Lança após explicar que a Benamôr tem em mãos um desafio duplo: continuar relevante para o consumidor e acompanhar as tendências sem nunca perder de vista o seu ADN.
"Se inovarmos demais, deixamos de ser quem somos e a marca começa a perder aquilo que tanto a caracteriza e que tanto faz com que portugueses e estrangeiros a apreciem", comenta a diretora de marketing. "Para mim, esse é o grande desafio: conhecer bem o equilíbrio e não perder de vista quem somos".
Para além da flagship, que fica na Rua do Loreto, a Benamôr conta com mais quatro lojas de rua (em Lisboa no Campo das Cebolas, Príncipe Real, Lx Factory e, no Porto, na Rua das Flores) e quatro lojas em Centros Comerciais (Amoreiras, Colombo, Oeiras Parque e Vasco da Gama).
Para celebrar o centenário que se avizinha, a marca espera realizar várias ações ao longo de 2025. “Nem todas as marcas chegam aos 100 anos, nós temos esse privilégio e, portanto, vão surgir muitos novidades para o ano”, antecipa Andreia.
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