Se é verdade que ainda há pouco mais de um ano chorávamos (nós, os fãs de peças simples e funcionais, statement e elegantes) a saída de Phoebe Philo da Céline (agora, Celine) – também se comprova ser verdade que “há quem chore e há quem venda lenços”. E eu só posso agradecer a Daniel Lee por me ter limpado as lágrimas com tanta pinta…
Lee foi nomeado Diretor Criativo da marca italiana Bottega Veneta, uma decisão que pode parecer arriscada, face à idade de Lee e ao historial da casa italiana. Mas se pensarmos nos casos de (estrondoso) sucesso de Alessandro Michele, na Gucci, ou Olivier Rousteing, na Balmain, rapidamente chegamos à conclusão que a idade não é um posto no que toca a criatividade e tato comercial.
O mercado de moda de luxo está sedento de propostas que vão ao encontro de uma nova geração (os millennials) e a um novo estilo de consumo (Instagram made you do it).
Por falar em Instagram, à semelhança de Phoebe Philo – com quem trabalhou durante seis anos na “Old Céline” – Lee não tem perfil na rede social mais referenciada no mundo da moda, mas… seria capaz de apostar 10 mil seguidores em como ele, e a sua equipa, conhecem esta aplicação (e esta geração) muito melhor que muitos criativos cujo scroll é a primeira ação do dia.
As propostas Bottega Veneta do último ano, acima de tudo, contrariam a ideia de que tudo o que está feito para/nesta nova geração é efémero e sazonal. Mais do que propor uma (ou muitas) tendências, a marca italiana, ao comando de Lee, propõe uma estética e um caminho.
Além de três excelentes exemplos de Instagram Brands portuguesas no meu último artigo (que pode ler aqui), hoje destaco quatro looks e quatro acessórios Bottega que resumem bem a estética da marca – e prometem durar muito mais do que os três meses a que se propõem.
Para mais dicas e tendências de moda acompanhe também Alexandra Neto no Instagram.
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