A Casa Hermès, um dos símbolos que dá status a quem tem acesso às suas peças de vestuário, marroquinaria, faiança, relógios, luvas, sapatos lenços em seda ou perfumes, entre outros, não começou por qualquer desses produtos.

O que torna a sua história em algo de fascinante e apetecível. É como viajar no tempo, acompanhar a evolução dos meios de transporte nos séculos XIX, XX e XXI.

A entrada no mundo das fragrâncias ocorre em 1951. Dá pelo nome de Eau d’Hermès e tem a assinatura do mítico Edmond Roudnitska. Segue-se-lhe 10 anos mais tarde Calèche.

Entre 1961 e 2004 sucedem-se 9 fragrâncias que viraram clássicos da perfumaria moderna. Em 2004, com a entrada para o grupo de Jean Claude Helena, o sector de fragrâncias da Maison Hermès cria um estilo olfactivo próprio – perfumes romanceados, relatos aromáticos de paisagens, de vivências pessoais. Eau de Merveilles e Terre d’Hermès são exemplo disso.

Com Voyage d’Hermes, recentemente lançado em Portugal, Jean Claude Helena mergulha na mitologia grega, no mito de Pégaso, o cavalo alado, que mais não é do que o símbolo da imortalidade.

A minha opinião
Trata-se de um perfume unisexo, com uma pirâmide olfactiva rica que vale a pena descobrir e usar.

Maria Fernanda Diniz

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