Um dos avanços mais significativos no campo da cirurgia íntima foi a introdução do laser no processo de rejuvenescimento vaginal.
De acordo com David Matlock, fundador do Instituto de Rejuvenescimento Vaginal, em Los Angeles, nos Estados Unidos da América, considerado um guru neste tipo de intervenções, esta técnica aumenta significativamente a satisfação sexual das mulheres.
«Cerca de 95% das mulheres operadas conferem, registam e confirmam que os resultados são positivos», confirma o cirurgião plástico Biscaia Fraga. A vagina é muitas vezes distendida, o que leva a que, muitas mulheres, não tenham relações sexuais satisfatórias desde que identificaram esse problema.
É uma técnica realizada dentro do contexto da cirurgia do piso pélvico e permite recuperar o tónus vaginal para se conseguir obter relações sexuais mais satisfatórias. Utiliza-se um laser que «permite eliminar o carácter traumático da ressecção cirúrgica. O laser quando corta faz a própria coagulação, o que significa que não há sangue em toda a cirurgia», explica Biscaia Fraga.
A operação realiza-se com anestesia epidural e dura entre 45 a 60 minutos. A cicatriz é praticamente invisível. A utilização do laser permite o estreitamento vaginal, melhorar o tónus muscular, a elasticidade e o controlo da vagina, conduzindo a uma maior satisfação sexual.
Além disso, com esta técnica, podem também ser corrigidos outros problemas pélvicos, como a incontinência urinária. De acordo com Biscaia Fraga, o laser é indicado em «mulheres relativamente jovens com um moderado grau de flacidez em que não seja necessária uma grande diminuição da vagina».
Outras técnicas de cirurgia íntima em que também se pode aplicar o laser são a vaginoplastia, a labioplastia redutora e a perineoplastia (rejuvenescimento do períneo e dos lábios maiores e menores quando estes estão flácidos).
Texto: Cláudia Pinto
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