Os seios são um dos símbolos da sensualidade feminina, mas também eles necessitam de cuidados específicos. A gravidade, todas as fases da vida pelas quais a mulher passa, desde a gravidez à amamentação passando pelas mudanças hormonais são os fatores que mais contribuem para essas alterações, bem como o envelhecimento dos tecidos. «O peito tem um tecido de sustentação relativamente frágil e com o passar dos anos, com uma certa flacidez instalada e o efeito da gravidade, tem tendência a cair», refere Manuela Cochito, dermatologista.
Mais uma vez, o fator genético também tem uma importante palavra a dizer. Aplicar um bom creme hidratante e refirmante é essencial para manter o peito bonito, pois como lembra a dermatologista, «uma pele mais firme terá menos tendência a cair e, tal como acontece com o decote, este gesto deve começar o quanto antes. E quanto maior é o peito maiores devem ser os cuidados», realça a dermatologista que lhe apresenta, de seguida, duas técnicas não cirúrgicas que permitem contornar os efeitos da passagem do tempo:
- Radiofrequência
Técnica que estimula as células responsáveis pela produção de colagénio através do aquecimento localizado, o que permite uma remodelação cutânea, deixa a pele mais firme e diminui as rugas. No que se refere ao número de sessões necessário, deve ser realizada uma sessão por mês durante seis meses. Contraindicações também existem. Esta técnica não deve ser feita em pessoas que tiveram tumores malignos na zona a tratar nos últimos cinco anos ou que tenham pacemaker.
- Mesoterapia com agulhas
Consiste em administrar ácido hialurónico na pele de forma a melhorar a qualidade desta. Deve ser feita uma vez por mês durante cinco meses. A mesoterapia só está desaconselhada a pessoas que são alérgicas ao ácido hialurónico, sendo essa uma das suas principais contraindicações.
Texto: Rita Caetano com Manuela Cochito (dermatologista)
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