O ácido hialurónico é uma molécula muito segura, com grande experiência clínica nos tratamentos de aumento de lábios e de preenchimento de rugas. «Esta [substância] foi alterada de modo a poder persistir mais tempo e é maior que a utilizada na face, adaptando-se melhor à sua utilização no corpo», explica o cirurgião plástico Franscisco Melo. «Esta integra-se perfeitamente com os tecidos e vai sendo reabsorvida gradualmente», assegura ainda o especialista.

Qual o procedimento?

De acordo com o especialista, «é um misto das duas técnicas anteriores». «Usa um material (ácido hialurónico) que é infiltrado na região a aumentar através de cânulas especiais», refere. O ácido hialurónico «provoca o aumento de volume por fixação de moléculas de água na sua estrutura», explica o cirurgião plástico. O procedimento é feito sob anestesia local com sedação, sem necessidade de internamento.

O que acontece nos dias seguintes

A intervenção exige a aplicação de gelo na área tratada durante 48 a 72 horas. À semelhança do que acontece com as outras técnicas, «é importante não se sentar nem fazer apoio da região glútea nas primeiras 48-72 horas», sublinha Franscisco Melo. Não fazer exercício físico na primeira semana é outra das recomendações.

O que a técnica tem a favor

É um procedimento simples, executado em regime ambulatório (apresentando, por isso, preços mais baixos) e com um pós-operatório ligeiro. O ácido hialurónico «é uma substância que existe no nosso tecido conjuntivo e é transversal a quase todas as espécies animais, havendo, por isso, um risco muito diminuto de alergias», explica Francisco Melo.

Permite, segundo o especialista, «a correção de defeitos e assimetrias à medida». É reabsorvido gradualmente, diminuindo o volume, o que poderá ser uma vantagem, na opinião de Francisco Melo, «pois acompanha o processo de envelhecimento, não sendo necessária uma cirurgia para remover os implantes», refere ainda.

Os contras do procedimento

De acordo com o cirurgião plástico Francisco Melo, «a perda de volume pode constituir um revés neste procedimento, se for muito rápida. O fabricante afirma que, em média, ao fim de um ano restará entre 70 a 60% do volume colocado».

O que deve saber antes de avançar

Como em qualquer outra cirurgia, é necessário realizar um estudo pré-operatório que inclua exames médicos completos. O médico e a paciente têm de assinar o consentimento informado. Deve pedir mais de uma opinião antes de escolher um médico. Uma segunda opinião não custa nada e, assim, poderá decidir-se por um cirurgião em quem confie plenamente.

Preço

O valor a cobrar pelo serviço depende dos volumes a colocar, mas pode oscilar, em média, entre os 3.000 € e os 6.000 €.

Texto: Fernanda Soares

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