Garnier
As preocupações com o ambiente e com o bem-estar animal deixaram de ser um assunto de ativistas e passaram a ser de todos nós. Proteger o planeta é responsabilidade de todos. E das marcas também, afinal o seu impacto é grande e os compromissos ambientais podem contribuir de facto para um mundo melhor.
Na Garnier – desde a redução do uso de plásticos e de água à diminuição das emissões de CO2 nas unidades industriais ou a procura de ingredientes com práticas responsáveis – são várias as preocupações com o ambiente e a aprovação da Cruelty Free International, como prova do trabalho feito na eliminação de testes em animais, um dos maiores selos éticos no mundo da beleza.
Três mil ingredientes passados a pente fino garantem o bem-estar animal
A marca recebeu em março do ano passado o selo de aprovação do programa Leaping Bunny da Cruelty Free International, uma organização que tem como objetivo acabar com os testes em animais no mundo e a única com o logótipo reconhecido a nível mundial. Este selo dá a garantia aos consumidores que nenhum animal esteve envolvido no desenvolvimento de qualquer produto.
Assim, é exigido que as marcas passem a pente fino toda a sua cadeia de abastecimento, incluindo todas as matérias-primas e ingredientes individuais. Depois de todas as auditorias feitas, a aprovação é dada à marca e a todos os seus produtos finais, o que dá uma garantia completa e de confiança ao consumidor do posicionamento global da marca.
Na Garnier, a tarefa não foi simples mas o objetivo era maior. A empresa trabalha com mais de 500 fornecedores e os seus produtos contam com mais de três mil ingredientes de todo o mundo. Ao longo de vários meses, a marca e a organização trabalharam para garantir que todos os produtos da Garnier pudessem exibir oficialmente o logótipo da Cruelty Free International Leaping Bunny.
Michelle Thew, CEO a organização, garante que este trabalho conjunto “é um verdadeiro marco”. “A Garnier analisou de forma escrupulosa todos os fornecedores e fontes e estamos totalmente confiantes com os resultados”, garante a responsável.
Aliás, “desde 1989 que a marca está comprometida a acabar com os testes em animais no mundo”, como garante Adrien Koskas, presidente global da Garnier, mas este selo oficial vem comprovar o objetivo da marca em ser “ totalmente comprometida, verdadeiramente sustentável e transparente que promove uma Green Beauty para todos nós".
Green Beauty: o projeto de sustentabilidade de Garnier
Esta Green Beauty, a que Adrien Koskas se refere, trata-se de uma abordagem completa de sustentabilidade em que cada etapa da cadeia de produção dos produtos Garnier é analisada e transformada de forma a reduzir o impacto ambiental da marca.
Que cadeia é esta e o que tem sido feito até então? Além do compromisso com o bem-estar animal, há mais quatro grandes pilares para a sustentabilidade em que a empresa tem trabalhado ao longo dos anos.
Um deles é a aposta em fontes de matérias-primas solidárias, como é exemplo o programa Solidarity Sourcing, que dá acesso a um rendimento sustentável às pessoas que são excluídas do mercado de trabalho. Com fornecedores por todo o mundo, a Garnier apoia 670 comunidades como parte dos programas de fornecimento de ingredientes e em 2025 estarão incluídas um total de 800 comunidades.
Por exemplo, no México, este programa apoia 23 famílias a adotar práticas agrícolas orgânicas, incluindo iniciativas para preservar a biodiversidade nas reservas protegidas em volta das suas quintas.
Implementar práticas de comércio justo, dando formações a agricultores ou facilitar acesso a serviços de saúde ou de mecanismos de proteção social são alguns dos exemplos deste programa. Há também projetos comuns com ONGs locais para empoderar comunidades pelo mundo inteiro.
Mais ingredientes e fórmulas sustentáveis
Além do cuidado com quem desenvolve as matérias-primas, a Garnier seleciona os fornecedores tendo em conta também a forma como são produzidos e colhidos os ingredientes. Afinal, esta responsabilidade ambiental e as boas práticas agrícolas são a garantia que os materiais possam continuam a regenerar-se de forma abundante, aumentando a biodiversidade.
Fazer com que todos os ingredientes renováveis sejam fornecidos de forma sustentável é um dos grandes objetivos para este ano. Usando a ciência e a inovação para proteger o planeta, hoje mais de metade das matérias-primas da Garnier já vêm de fontes renováveis.
Em 2019, os novos champôs e fórmulas de cuidados de cabelo atingiram uma média de 91% de biodegradabilidade* e, até 2025, a ideia é criar novas fórmulas altamente funcionais e que respeitem o cabelo e a pele.
As embalagens: o plástico reciclado e reciclável e o papel
Quando pensamos em proteção ambiental é já imediata a associação ao uso excessivo de plástico nas embalagens. Com foco na sua redução, o desempenho foi melhorado logo nas fábricas, reduzindo este material virgem nas embalagens e aumentando o conteúdo reciclável.
Graças ao uso de plástico reciclado, só em 2019, pouparam-se 3670 toneladas de plástico virgem.
Em 2025, a Garnier pretende que todas as embalagens sejam feitas com plástico 100% reciclado, recarregável ou reutilizado.
Numa parceria com a ONG Plastics For a Change, há toneladas de plástico pronto a ser reciclado na Índia, dando aos catadores de lixo deste país um rendimento estável e acesso a serviços sociais.
Além do plástico, há ainda o foco no cartão: desde 2019 que todas as caixas de papel e as instruções de uso de produto têm um certificado de floresta tratada de forma sustentável.
Mais energias renováveis e mais eficiência para menos carbono
Quando falamos de ambiente, ingredientes e parcerias locais, não podemos esquecer o posicionamento global e dos mercados que a Garnier ocupa. A indústria é a forma de produção e também nesse campo a sustentabilidade não é esquecida.
Desde 2005 que as fábricas da marca já reduziram em 45% o uso de água e em 72% as emissões de CO2. O objetivo é que em 2025 sejam neutras de carbono.
Além de reduzir as emissões de carbono, há outras fórmulas para aumentar a eficiência de energia, seja através de melhorias no design e isolamento dos edifícios ou com tecnologias eficientes nos processos industriais ou procurando outra fontes renováveis a nível local. Com estes passos, de 2005 para 2019 a pegada ecológica da marca reduziu em 72%.
A reutilização de água é outro dos exemplos da redução de consumo deste bem cada vez mais precioso e escasso. Já existem três fábricas “waterloop”, em que toda a água do consumo industrial é reprocessada, reciclada ou reutilizada. Com este ciclo interno, as três fábricas já pouparam mais de oito milhões de litros de água em 2019 em comparação com o ano anterior.
Assim, com vários projetos e iniciativas a decorrer no mundo, a marca tenta que o seu impacto no ambiente seja positivo e ao mesmo tempo contribuir para que a beleza possa ser sustentável e acessível. Afinal, a responsabilidade pelo planeta é de todos nós.
*De acordo com OECD 301 ou testes equivalentes.
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