Não é um conceito moderno, mas sim um conceito retrógrado equiparado aos tempos em que o amor era servido em travessas cheias de interesses e de vaidades pessoais
Sinceramente leio este artigo, e sinto os cabelos da nuca a ficar totalmente eriçados. Isto porque acredito no amor, sempre acreditei e sempre lutarei para que a palavra amor seja sempre respeitada e honrada. A Neo-monogamia, é simplesmente uma aberração da cabeça dos Seres Humanos, daqueles que ainda não se deram de conta que não somos animais, mas sim, Seres Pensantes. É das principais formas de fugir a responsabilidades e acima de tudo matar um sentimento cada vez mais raro que é o amor.
Não é um conceito moderno, mas sim um conceito retrógrado equiparado aos tempos em que o amor era servido em travessas cheias de interesses e de vaidades pessoais. Quando se ama, as palavras, respeito, amor, carinho, compreensão, cedência estão aliadas a uma só, ser fiel.
Um casal que aceita que outras pessoas entrem em seus corações, e nas usas vidas, são casais que não sabem o que querem da vida, não respeitam os seus filhos e muito menos respeitam-se a si próprios. Quando se ama, é justo que a outra pessoa tenha um papel único nas nossas vidas. Temos sim que olhar para a relação, ver o que está mal e conjuntamente apresentar soluções para que a chama esteja sempre acesa.
Quando um casal perde o apetite sexual, tem de arranjar soluções para uma resolução a dois. Acima de tudo muita conversa, saber ouvir, saber escutar… Não é fugir às responsabilidades, à educação e à sensibilidade que nos tornaremos mais adultos. Se ser adulto é passar por isto então atrevo-me a dizer que existe muita doença psíquica relacionada a isto e que simplesmente quem me dera voltar a ser criança.
Quando uma relação começa, começa também uma responsabilidade mútua pelos sentimentos que estão constantemente a ser criados, e cabe a cada um de nós a responsabilidade de ajudar o nosso parceiro a ultrapassar os problemas que sente. É muito fácil começar a amar alguém, o difícil é manter a relação em equilíbrio.
Se vamos com o intuito de não ter uma relação monógama, então mais vale termos “amizades coloridas” ou como se diz por aí “amigos com direitos”.
Acho que a criação de cumplicidade num casal, passa muito por saber ouvir, respeitar, honrar e torna-los nossos companheiros especiais. Só aí chegaremos à óptima sensação que é olhar para os olhos de quem amamos e vermos exactamente o que a outra pessoa precisa, sente ou anseia sem ouvir nenhuma palavra.
Chamem-me pré-histórico, mas acredito em passar uma vida inteira com um grande amor, não só com boas vivências, mas também aquelas que nos fazem crescer, pois são as que se apresentam como um desafio.
Paulo Nóbrega
Sem isso já me tinha divorciado, tenho filhos netos (era mais uma família destruída).
Se alguém quer ter essa liberdade por que é que casa?
Mas nao critico quem o faz, apenas nao considero esta prática muito saudável quer a nível físico quer psicológico.
Sempre tive facilidade em escolher os homens que me agradavam mas não andava muito tempo com nenhum deles porque não correspondiam às minhas necessidades sexo não era o que me faltava.
Passados 20 anos de casada tive a relação extraconjugal mais duradoura, 3 anos, mas que me marcou bastante. Sentia-me feliz mas acabou porque também me sentia traída e também por dificuldade em manter a dupla relação marido-amante.
Não sei se ele facilitava ou não as minhas aventuras mas como ele teve sempre as dele eu tinha facilidade em manter as minhas.
Digo, de há algum tempo para cá que vou terminar esta vida dupla mas é o que me faz ser uma mulher em forma física e mental. Quando não tiver homens de quem goste muito arranjarei outras coisas que me façam sorrir.
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