Atinge maioritariamente as mulheres e é uma disfunção sexual onde a inibição ou dificuldade de atingir o orgasmo acontece. As razões são várias e ainda que possa derivar de fatores orgânicos como alguns problemas de saúde (depressão e diabetes, por exemplo), consumo de tabaco ou outras drogas, o mais provável é ter origem por questões psicológicas. A falta de estímulo, uma educação sexual reprimida, questões relacionadas com o parceiro (falta de confiança, comunicação, etc...) ou até mesmo o desconhecimento do próprio corpo, são alguns dos aspetos psicológicos que interferem numa vida sexual ativa.

O organismo foi “desenhado” para sentir e ter prazer, no entanto, existem mulheres que tendem a limitar os momentos íntimos, o que faz com que não usufruam da experiência nem relaxem o suficiente. Pensamentos como “estou com celulite” ou a preocupação com o desempenho que se vai ter, faz com que se faça um 'sexo pensado' em vez de ser sentido e vivido.

Por outro lado, mulheres que prescindem, ainda que inconscientemente, do seu prazer em prol do parceiro, ou seja, dar prioridade ao outro antes do seu próprio prazer, tornam igualmente limitativo o orgasmo. Na senda, estar com um companheiro que também não sabe muito do corpo feminino, que seja carente de educação sexual ou que não seja altruísta, dificilmente saberá levar uma mulher à loucura.

Há factos que devem ser interiorizados de uma vez por todas, quer por mulheres quer por homens! A mulher precisa de ser tocada, ouvida, sentir-se desejada e ser estimulada nos cinco sentidos. Há inúmeras partes do corpo, sem ser a vagina, que são excelentes pontos de sensibilidade, portanto, está na hora de ter em conta os mesmos.

Para tratar a anorgasmia deve optar pela terapia sexual porque, tal como o nome indica, é destinada a tratar problemas a ver com o sexo. O terapeuta irá avaliar a situação, organizar as questões psicológicas e orientar o tratamento da melhor maneira possível.