A melhor forma de evitar acidentes na praia, rio ou piscina é garantir alguns cuidados, que variam consoante a idade das crianças. Até aos 4 anos – ou até a criança aprender a nadar – o mais seguro é usar braçadeiras. A partir dessa idade, coletes e "bolhas" são as opções mais seguras.

O afogamento é uma causa de morte comum, sobretudo em crianças, frequentemente evitável. Bastam 30 centímetros de água para uma criança se afogar. Por isso, ensiná-la a nadar e mantê-la sob vigilância são ações essenciais para evitar afogamento.

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A idade ideal para inscrever o seu filho nas aulas de natação é entre 1 e 4 anos. Mesmo que a criança saiba nadar, um adulto deve sempre vigiá-la dentro e fora de água. Frequentar um curso de primeiros socorros também é uma boa ideia para os pais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o afogamento é um processo fisiológico de aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão, que pode conduzir a falta de oxigénio nos tecidos (hipoxia) e a paragem cardíaca.

Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o afogamento é um processo e os sintomas associados podem ocorrer várias horas após a criança ser retirada da água, nem sempre com um desfecho fatal.

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As pessoas que apresentam sintomas leves, geralmente, melhoram dentro de 4 a 8 horas. As vítimas resgatadas devem ser alertadas de que, embora seja uma condição muito rara, se desenvolverem novos sintomas, como tosse e falta de ar no espaço de 8 horas após o evento, devem procurar ajuda médica de imediato. Os sintomas mais significativos incluem tosse persistente, espuma na boca ou no nariz, confusão ou comportamento anormal. Neste casos, é requerida avaliação médica adicional.

Mesmo quem esteja a 100% ao sair da água deve procurar ajuda médica se desenvolver sintomas preocupantes mais de 8 horas depois.

Tenha um telefone por perto e, em caso de acidente, ligue para o 112 e dê indicações precisas sobre o local onde se encontra.