1. As mães que fazem cesariana são corajosas
“A preparação para uma cesariana não é pera doce”, começa por afirmar Monet Nicole sobre os momentos que antecedem o parto. Em diversos casos e pelas mais variadas razões, as grávidas são obrigadas a ter o bebé sem a presença física do seu parceiro e rodeadas de médicos desconhecidos, fazendo com que estejam numa posição especialmente vulnerável em que todos os medos e dúvidas estão à flor da pele.
Tal como refere a fotógrafa, é em momentos como estes que “a mãe se deve agarrar ao amor forte e feroz que sente pelo filho. […] Ela sabe que naquele momento, aquilo é o melhor para o bebé, apesar de implicar uma grande cirurgia com feridas e cicatrizes.”
2. As mães que fazem cesariana são fortes
Para umas mulheres a cesariana é uma escolha ponderada, para outras é uma escolha feita por conveniência ou necessidade absoluta para a qual não está preparada mental ou fisicamente. A pensar nos milhares de mães que passam pela segunda situação, Monet Nicole escreveu o seguinte. “Nós, humanos, não costumamos lidar bem com mudanças repentinas. Mas ainda assim, as mães que fazem cesarianas encontram uma maneira de colocar o orgulho de lado e encontrarem uma força interior que lhes permite entrar no bloco operatório e dar à luz.”
Para além disso, a fotógrafa não poupa elogios às mães que após passarem pelo desgaste físico e psicológico de uma cesariana, fazem das tripas coração para darem todo o apoio necessário ao recém-nascido. “A sua força não é necessária só no dia do parto; esta força deve manter-se nas semanas, meses e anos que se seguem – ao mesmo tempo que os seus corpos e almas saram, estão a desenvolver novos sonhos para os bebés que tem nos braços.”
3. As mães que fazem cesariana são bonitas
Apesar de existirem muitas mulheres que odeiam a cicatriz da sua cesariana, existem outras que, tal como a fotógrafa, tem a capacidade de olhar para ela de outro prisma: como uma prova da força e coragem que lhe permitiram colocar outro ser humano no mundo.
“Cada cicatriz é única, sendo que o mesmo se aplica às histórias sobre o parto. Sou fascinada pela forma como as cicatrizes mudam ao longo do tempo – como desaparecem, como crescem, como saram. Estas cicatrizes são bonitas e é algo que deve ser celebrado. Em vez de serem tapadas por vergonha, devemos encorajar as mulheres a mostrarem-nas.”
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