O Instituto Norueguês de Saúde Pública anunciou recentemente que as crianças mais novas das salas de aula têm o dobro das probabilidades de virem a ser medicadas com estimulantes se pertencerem ao sexo feminino. O número cai para 40% se forem rapazes.

O fenómeno é preocupante: uma grande quantidade de crianças em todo o mundo está a ser diagnosticada como se tivesse um transtorno neurológico e tratada com psicotrópicos quando, na verdade, essas crianças são apenas imaturas.

Os maiores índices de alunos com dificuldades de concentração parecem provir de escolas que dão prioridade ao volume de matéria e não à forma como ela é dada. Tudo indica que quanto mais criativa for a forma de ensino, mais atenção desperta nas crianças, sobretudo nas mais novas.

Como tudo o que depende de criatividade, conseguir manter crianças atentas e motivadas exige esforço. Há algumas estratégias que podem ajudar:

  • Adaptar o vocabulário ao nível de conhecimento do aluno.
  • Usar infografias, imagens e ilustrações.
  • Permitir perguntas.
  • Procurar na vida real ou, por exemplo, na literatura, personagens e histórias que ilustrem bem o assunto.
  • Promover o debate.