A proporção de criança portuguesas em risco de pobreza em 2018 tem vindo, ainda assim, a recuar gradualmente nos últimos anos, já que a taxa de risco de pobreza ou exclusão social entre os menores em Portugal era de 29,6% em 2015, 27% em 2016 e 24,2% em 2017, de acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE.

Segundo a publicação de hoje do Eurostat, em 2018 quase um quarto dos menores na União encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social, contra 22,1% de adultos (dos 18 aos 64 anos) e 18,4% dos idosos (mais de 65 anos).

Em Portugal, a proporção de crianças em risco de pobreza era também maior do que a de adultos (21,6%) e idosos (21,2%).

O Eurostat aponta que os menores de 18 anos constituíam o grupo etário mais exposto ao risco de pobreza ou de exclusão social em quase metade dos Estados-membros da UE, com a taxa de risco a variar entre os 13,1% na Eslovénia e os 38,1% na República Checa.

O gabinete oficial de estatísticas da UE entende que alguém está em “risco de pobreza ou exclusão social” se estiver em risco de pobreza após transferências sociais (pobreza de rendimentos), se viver em situação de privação material severa ou se viver em agregados familiares com intensidade laboral muito reduzida.