Uma mãe foi obrigada por um dos mais altos tribunais britânicos a vacinar os dois filhos, algo que não queria fazer por acreditar que as crianças tinham "fortes sistemas imunitários".

O mais velho dos menores, com quatro anos, já tinha sido vacinado uma vez, mas a mãe disse em tribunal que a vacinação provocou o aparecimento de efeitos secundários, como eczema e tosse persistente. "As vacinas contêm produtos que não quero que estejam presentes nos corpos dos meus pequenos", alegou a progenitora em tribunal.

Apesar de reconhecer que as vacinas são eficazes "algumas vezes", a mulher argumentou que "há, definitivamente, um risco na vacinação" e que não há "qualquer vacina vegan", cita a imprensa britânica.

A mulher, além de não consumir alimentos de origem animal, também recusa usar produtos com a mesma origem, como medicamentos. "Não é natural ser injetado com elementos metálicos. Como vegan, vai contra as minhas convicções que os meus filhos sejam injetados com algo que é originário de células animais, que foi testado em animais", defendeu ainda.

No entanto, o Supremo Tribunal do Reino Unido não aceitou os argumentos da mãe e ordenou a vacinação compulsiva das crianças. "Lamento muito que a mãe veja a minha decisão como algo errado, mas o meu dever é claro", defendeu o juiz Mark Rogers, escreve o The Independent.

Os dois meninos vão ser vacinados contra várias doenças incluindo a meningite, difteria, poliomielite e sarampo. O caso foi denunciado pelo pai das duas crianças.

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