
O serviço educativo do Arquivo Municipal de Oliveira de Azeméis promove a partir deste mês a atividade “A minha chupeta fica para a história”, que visa “arquivar” aquele bem precioso “como um documento importante”.
A ideia é que, na hora de cortar com a chupeta, as crianças, entre os 2 e os 5 anos, a deixem no Arquivo Municipal.
“Queremos que a criança venha ao arquivo de livre e espontânea vontade para aqui deixar a chupeta”, afirmou à Lusa Sara Matos, responsável pelo serviço educativo.
A criança deve largar a chupeta sozinha, mas como não se trata de uma tarefa fácil esta atividade pretende ser um complemento, devendo os encarregados de educação fazer "algum trabalho de casa".
Em vez de dar a chupeta ao Pai Natal, ao coelhinho da Páscoa ou de a deitar ao lixo, no Arquivo Municipal ela será tratada como “um documento importante que fica para a história”, acrescentou a responsável.
Nesta atividade gratuita, que está, contudo, sujeita a marcação prévia, os profissionais preenchem uma ficha de recolha de dados das crianças e conversam com elas, “com muitas palavras bonitas”, para que o objeto precioso seja depois "etiquetado e fique definitivamente arquivado" no local.
Em contrapartida, adiantou Sara Matos, as crianças e os familiares são convidados a visitar o espaço, para que vejam como tudo funciona no arquivo, onde é possível encontrar documentação produzida e recebida pela autarquia no exercício da sua atividade, desde o início do século 19 até hoje.
A responsável salientou que está previsto que as crianças recebam um diploma pelo depósito feito, bem como um brinde, mas só a partir de janeiro. A atividade decorre de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 16:30 e o Arquivo Municipal estima que cerca de 50 crianças por ano tenham a coragem de ali deixar “a chupeta para a história”.
Lusa
01 de setembro de 2011
Comentários