Face ao mês homólogo de 2015, registou-se uma quebra de 3,7% no número de beneficiários a receber esta prestação social, caindo de 1.135.712, em dezembro de 2015, para 1.094.850, no mês passado.

Na Síntese de Informação Estatística da Segurança Social, o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) explica que estes números serão revistos em alta nos próximos meses, dado que para as prestações familiares “observa-se o mês de referência e não o mês de processamento”. “O abono de família é uma prestação familiar suscetível a efeitos sazonais, ou seja, varia de uma forma cíclica ao longo do ano”, refere o gabinete.

Uma das causas desse efeito é a entrega da prova escolar, que leva à suspensão da prestação em caso de atraso, com posteriores reposições retroativas, explica o GEP.

Segundo as estatísticas do Instituto da Segurança Social (ISS), atualizadas hoje, Lisboa é o distrito do país com o maior número de abonos de família atribuídos (219.863), seguindo-se o do Porto (212.903) e o de Braga (97.531). Os dados, publicados no ‘site’ da Segurança Social, apontam ainda uma diminuição de 5% na atribuição das prestações por parentalidade.

Esta diminuição deve-se ao “processamento extraordinário e antecipado que ocorreu no final de novembro de 2016” e que teve implicações no número de processamentos de dezembro, refere o GEP. Assim, explica, “a diminuição em 5% (menos 2.160 subsídios pagos) do número de beneficiários é uma consequência direta da contabilização adicional, feita no mês anterior”.

Já comparando com o período homólogo de 2015, observou-se um aumento de 7,3%, (mais 2.812 beneficiários), adiantam os dados da Segurança Social.

Em dezembro de 2016, 12.706 dos beneficiários eram homens, mais 1.111 pais com subsídio, que corresponde a um aumento de 9,6% face ao período homólogo de 2015.

De acordo com os dados, 28.445 beneficiários foram mulheres, mais 1.701 mães, o que significou uma subida de 6,4% face ao mesmo mês do ano anterior.