Entre 2010 e setembro de 2015 passaram pelas autoridades centrais em Portugal 326 pedidos para o regresso a Portugal de filhos raptados para o estrangeiro pelo pai ou pela mãe.

Nos últimos seis anos, houve mais de 50 situações por ano, ou seja, mais  de um rapto por semana, de acordo com os dados da Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Em mais de 58% dos casos, as crianças foram levadas para Estados da União Europeia (UE), sendo a França e o Reino Unidos os países de destino mais frequentes, escreve o jornal Público.

Dos 42% de casos de crianças raptadas para fora da UE, o Brasil é o país com mais casos (57%), seguido da Suíça (17%).

O número de pedidos de ajuda feitos em Portugal atingiu o pico em 2012, ano em que as autoridades portuguesas registaram 71 casos. Em 2013, foram feitos 66 pedidos e em 2014 55. A estimativa para 2015 é de 61 casos.