O Observador Cetelem tentou perceber como se mantêm os hábitos dos portugueses em relação à compra de livros escolares. Chegou à conclusão que apesar da grande maioria dos consumidores (94%) continuar a preferir comprar os manuais novos, existe um número significativo de inquiridos que opta também por pedir emprestado ou adquiri-los em segunda mão (22% e 19%, respetivamente). Esta mesma análise verificou ainda que mais de metade dos portugueses (55%) prefere comprar os livros num momento diferente do restante material escolar.

 

Ainda em relação à questão do momento de compra dos manuais escolares, a percentagem de indivíduos que prefere adquiri-los num momento diferente do restante material aumenta significativamente quando se trata do «próprio que estuda»: 66% contra 51% dos inquiridos que têm filhos em idade escolar. A análise revela também que são os homens têm mais tendência do que as mulheres para comprar num momento diferente (71% contra 54%). Ao contrário do que seria expectável, são os inquiridos das famílias com menores rendimentos que dão preferência à aquisição dos livros juntamente com o restante material escolar (58%; famílias com maiores rendimentos: 41%).

 

Este estudo do Cetelem conclui igualmente que se compram mais livros em segunda mão e se pedem emprestado quando se tratam dos inquiridos que ainda estão a estudar. 28% dos inquiridos que têm filhos em idade escolar ponderam pedir emprestado ou adquirir em segunda mão, já nos que estão ainda a estudar esta percentagem sobe para os 40%. Tanto num cenário como noutro, as intenções de compra de livros novos rondam os 90% (94% e 92%, respetivamente).

 

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 26 a 27 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.