A investigação foi publicada na revista Obstetrics and Gynecology.

O trabalho foi realizado por investigadores do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver em Rockville, nos Estados Unidos.

Os investigadores seguiram quase mil casais que enfrentaram um aborto espontâneo e concluíram que os que tentavam engravidar nos três meses seguintes eram 71% mais bem-sucedidos do que os que faziam essa tentativa mais tarde.

Entre os 765 casais que quiseram ter um bebé no trimestre seguinte ao aborto, 77% conseguiram ser pais, contra 23% dos 233 casais que esperaram mais tempo.

As descobertas sugerem que as mulheres não precisam de seguir as atuais recomendações que defendem uma espera mais alargada, comenta Henry Schisterman, autor do estudo, escreve a imprensa internacional com base num comunicado do instituto.

Em média, as mulheres do estudo tinham 29 anos e os seus maridos 30. A maioria era de raça branca e tinha, no mínimo, o ensino secundário completo.