Em comunicado enviado à Lusa, a associação promotora da loja - Juntos por Famalicão - explica que a loja ficará situada no centro da cidade, na Rua de Santo António, e que é uma ideia que "saltou" da rede social Facebook para um espaço físico.
"Desde então, o grupo, criado no dia 13 de março e que regista atualmente mais de 13.300 membros, já distribuiu mais de uma tonelada de alimentos frescos, além de milhares de alimentos não perecíveis e materiais de proteção individual (máscaras, viseiras, luvas, etc.). Ao longo dos últimos meses o grupo tem angariado e distribuído doações e proporcionado diferentes tipos de ajudas a pessoas e instituições", lê-se.
A Associação Juntos por Famalicão, criada em junho, "tem como objetivo principal a promoção da solidariedade social, estabelecendo pontes entre os diversos agentes sociais no terreno, promovendo o diálogo entre as instituições e a partilha de informação, colaborando na concretização dos seus objetivos".
Segundo explica o texto, a associação tem como propósito "ajudar pessoas e instituições sociais" e "a atuação será alargada (…) estendida por outras áreas", além da covid-19.
"O trabalho voluntário de grupo, que nasceu numa rede social, será fortalecido e multiplicado com a Associação Juntos por Famalicão. A Associação significa abrir novos caminhos e outras possibilidades para fazer mais e melhor", explica o presidente daquela associação, Miguel Las Casas.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 889.498 mortos e infetou mais de 27,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.843 pessoas das 60.507 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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