O valor da renda apoiado pela autarquia é transferido diretamente para o proprietário, sendo o restante pago pelo arrendatário e na primeira fase dos subsídios ao arrendamento, a Câmara Municipal de Águeda vai investir um total de 118.930,71 euros.
Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda, sustenta que a inclusão social “passa pela integração dessas famílias nos bairros existentes por todo o concelho de uma forma harmoniosa, ao mesmo tempo que incentiva os proprietários a disponibilizarem casas para o mercado de arrendamento”.
“Esta é uma aposta clara do Município, de providenciar um apoio efetivo aos arrendatários numa altura das suas vidas que de facto precisam”, disse.
O autarca considera que que, “considerando as dificuldades financeiras que algumas famílias apresentam, o apoio representa também uma garantia de cumprimento de pagamento da renda para os proprietários, que assim continuam a disponibilizar as habitações no mercado de arrendamento”.
“Esta é a forma de atuação e de intervenção social que a Câmara de Águeda defende como a mais apropriada para um acolhimento e inclusão das famílias com algum tipo de dificuldade”, declarou.
“Ao invés de estarmos a criar bairros sociais e a segregar a comunidade, optamos por este modelo de apoio que consideramos mais justo e funcional, para além de contribuir para uma melhor integração social, sendo ainda uma forma de incentivar os proprietários, que melhoram as suas casas e as colocam disponíveis no mercado de arrendamento”, acrescentou.
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