O diagnóstico de presbiacusia e a definição do nível de audição perdido pressupõe um conjunto de medidas para evitar o problema, nomeadamente a utilização de um aparelho auditivo.

O Centro de Audição e Comunicação dos Estados Unidos divulga que um em quaro idosos com perda auditiva não utiliza o seu aparelho auditivo como recomendado. De acordo com as mesmas percentagens, cerca de 75% do total de afetados pela perda de audição não utiliza aparelho auditivo e 44% reporta uma alteração negativa na relação com os familiares.

De acordo com especialistas, deve utilizar-se sempre o aparelho auditivo e educar os familiares para a existência do problema auditivo, contribuindo para uma maior consciência de ambas as partes e favorecendo uma comunicação eficaz entre todos.

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"A perda de audição afeta o paciente e a relação com aqueles que o rodeiam. Por vezes a relação entre o paciente e familiares sofre um impacto negativo, sendo que indivíduos idosos têm tendência a ver os afetos com os netos e os filhos reduzidos, em parte porque são necessários outros comportamentos, como repetir as conversas, ou falarem devagar, e as crianças não conseguem entender essa necessidade", explica Pedro Paiva, audiologista da MiniSom.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo existem 360 milhões de pessoas que sofrem de perda auditiva e, na faixa etária dos 65 anos, uma em cada três pessoas sofre de perda de audição. As causas para a perda auditiva podem ser genéticas, ou provenientes de complicações no parto, certas doenças infeciosas, infeções auditivas crónicas, envelhecimento e a exposição excessiva a ruídos.