A poucos dias da chegada do outono e do frio que está na origem nas primeiras gripes e constipações, milhares de alunos regressaram este ano à escola para o início de mais um ano letivo com o fantasma da gripe A a ameaçar os próximos meses de aulas.

Texto: Fátima Lopes Cardoso com Jaime Nina (infecciologista) e Pedro Ribeiro da Silva (médico)

Apesar do alarmismo que se tem gerado nos últimos meses, o vírus H1N1, que está na origem da gripe, pode não ser tão perigoso como se tem feito fazer crer.

Ainda assim, para não ter de remediar, mais vale prevenir e estar atento a todos os sintomas, nomeadamente:

Febre com início súbito superior a 38 graus
Dor de cabeça
Tosse
Calafrios
Cansaço
Dor de garganta
Dores musculares
Congestão nasal
Possível diarreia ou vómitos

FICHA DA DOENÇA

Formas de contágio

O vírus transmite-se de pessoa para pessoa, através de gotículas libertadas quando se fala, espirra ou tosse.

Grupos de risco
Não há grupos de risco determinados, uma vez que o organismo humano ainda não desenvolveu anti-corpos contra este vírus. Contudo, pessoas com o sistema imunitário fragilizado (doentes crónicos, como diabéticos, asmáticos, idosos, crianças e grávidas) devem ter mais cuidado.

Período de incubação
1 a 7 dias

Período de contágio
7 dias (enquanto durarem os sintomas)

Período de recuperação

Cerca de 5 a 7 dias

Número de casos previstos em Portugal
Prevê-se que 25 por cento da população venhaa ser infetada.

Pico de doença estimado
De dezembro a janeiro, em Portugal.

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O que fazer em caso de gripe A
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Texto: Fátima Lopes Cardoso com Jaime Nina (infeciologista) e Pedro Ribeiro da Silva (médico)