Os pais não são tidos em grande consideração pelos seus dotes de sossegar e mimar os bebés. Mas se falar com a maioria dos pais, irá perceber que, por amor ou pura necessidade, a verdade é que desenvolveram formas de acalmar os seus filhos. Como? André Mateus, pai de dois filhos, falou com vários país para descobrir os seus métodos favoritos para vencer aqueles inevitáveis soluços.
Aviso à navegação: não há soluções universais
Em vez de usar algumas das técnicas mais óbvias, como ir buscar a chupeta ou dar uma volta de carro à meia-noite, os pais inquiridos partilharam as seguintes soluções.
Sinta a dor do bebé
Pôr o CD favorito do bebé não irá saciar a sua fome e um bebé com dentes a romper não parará de chorar se lhe mudar a fralda: "Em primeiro lugar, encontre a origem da dor". Sim, parece uma noção quase demasiado lógica mas, quando o ciclo de choro se instala, o sentido de lógica fica normalmente de fora.
Tente o dedinho
Se não tiver a certeza do que está na origem do problema, limpe o dedo mindinho e ofereça ao bebé para ele chuchar. "É um clássico", conta um pai de dois filhos. Efectivamente, este é o método mais popular para sossegar um bebé a chorar, logo a seguir à técnica de “passar o bebé à mãe”. O segredo é introduzir o dedo ao contrário, de modo a não arranhar o céu da boca do bebé com a unha.
Vá buscar uma bebida
Para o bebé, claro. Se a amamentação não for opção – e há poucos homens dispostos a tentar – tente oferecer ao bebé um biberão de leite de fórmula morno ou o leite materno que a sua mulher tenha deixado no frigorífico antes de sair.
Embalar e baloiçar
Os bebés adoram o movimento – e quem melhor para os baloiçar pela casa senão os braços fortes do pai? "A cadeirinha do automóvel também funcionava como transportador de bebés” pai de uma menina. "Quando a minha filha começava a chorar, eu encostava-me a uma cadeira ou a uma parede e baloiçava a cadeirinha para a frente e para trás." A menina chama-lhe o “baloiço multi-usos”, dado que tanto podia ser usado como sedativo para o bebé como para praticar exercício. "Acabei por abandonar este método quando reparei que o meu bicípete e tricípete direitos estavam mais desenvolvidos do que os do lado esquerdo”, lembra. continua
Experimente um pé de dança
Podíamos sugerir que atirasse o bebé ao ar para o voltar a apanhar mas, muito embora o bebé fosse adorar, a verdade é que o mesmo não se pode dizer da sua mulher. Por isso, tente a “dança dos índios”, a alternativa apresentada por um pai. Segure no bebé ao nível do ombro e coloque os bracinhos à volta do seu pescoço. E depois dance suavemente – embalando-o para um lado e para o outro – alternando com uma ou outra rotação. Bata com os pés no chão e tente entoar cânticos – e, veja só, funciona. Não interessa o que canta, desde que seja repetitivo e que esteja de acordo com o ritmo da dança. Baixe a voz gradualmente quando o bebé começar a sossegar. E verá que resulta.
Ponha a render as suas façanhas pessoais mais embaraçosas
Ruídos corporais. Horríveis caras contorcidas. Esbarrar espontaneamente com a barriga contra a superfície dura mais próxima. Tem finalmente uma utilidade positiva para as façanhas físicas que treinou desde a infância. Tente o truque de um pai de dois filhos, de Atlanta, que transformou choros em olhares pasmados e risotas simplesmente pondo qualquer coisa na cabeça, deixando-a cair e gritando “Oh, não, caiu outra vez!".
Embale e cante
Para muitos pais, esta técnica podia muito bem ser incluída na rubrica das “façanhas pessoais mais embaraçosas”. Um pai afirmou que conseguia acalmar o filho mais velho, cantando "Crazy" de Patsy Cline, uma canção muito bonita, mas um tanto ou quanto deprimente, que não ensina ao bebé grande coisa sobre relações positivas. Outro pai recomenda qualquer canção de Ray Charles, argumentando que o que acalma é o balanço, não a canção em si. Mas há também que respeitar os gostos do bebé: Rimm "não teve grande sucesso" na sua imitação de Pavarotti a cantar "Hush Little Baby".
“Use” o bebé junto ao corpo
Coloque o bebé num porta-bebé. Entre o calor do seu corpo, o batimento ritmado do seu coração, os movimentos soporíferos da sua respiração e o suave balanço do caminhar... pelo menos um dos dois estará a dormir em apenas minutos.
Espere até que passe
Para as mães, esta poderá ser uma estratégia decididamente fria e, por isso, “masculina”, mas às vezes os bebés simplesmente não vão parar de chorar – e por vezes tudo o que querem é ser ouvidos. Se o bebé não tiver dores nem fome, não estiver cansado nem tiver a fralda molhada, e se não quiser colo nem ser embalado, então deixe-o chorar, pelo menos enquanto o conseguir suportar.
Passar o bebé à mãe
É possível que às vezes tenha vontade de apresentar a justificação mais velha de todas: diga-lhe que tentou.
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