Uma das minhas memórias mais presentes do início da minha experiência como mãe tem a ver com a experiência da paternidade nessa fase.
Nunca teria pensado que o meu marido – o campeão dos assistentes na sala de partos – pudesse ficar tão indiferente na presença do troféu que tínhamos levado para casa. Evidentemente, ele amava o nosso filho, mas insistia em dizer que a experiência dele era diferente da minha. Eu podia amamentar o nosso filho, passar o dia com ele, embalá-lo até adormecer; a minha ligação com o nosso filho era tão profunda que até parecia que ainda estávamos ligados pelo cordão umbilical. Pelo contrário, o meu marido chegava a casa e parecia completamente desconcertado à frente do bebé.
Enfim, o meu marido não tardou a descobrir o que a maioria das mães sabe desde o início: que um bebé tem o seu charme e a sua graça. Eu entregava-lhe o bebé para ele tomar conta durante um bocado e, quando voltava, encontrava os dois a fazer caretas no sofá.
Agora, depois de três filhos, constato que o meu marido estava simplesmente inseguro. Muitas vezes, tomar conta de um recém-nascido reduz-se essencialmente à alimentação e ao aconchego e alguns pais não se sentem seguros de possuírem as competências adequadas para realizar esta tarefa. O verdadeiro segredo do elo entre pai e filho é aperceber-se de que não é suposto tentar ser outra mãe. O bebé já tem uma mãe e aquilo de que realmente necessita é que o pai seja apenas ele próprio. Ainda um pouco inseguro? Tente as seguintes actividades para quebrar o gelo.
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Dê o biberão da meia-noite
Quando comecei a complementar a amamentação com leite de substituição, o meu marido oferecia-se para se levantar para o banquete a meio da noite. OK, pronto, eu comecei por pressioná-lo para fazê-lo mas não tardou nada até ele me dizer que apreciava aqueles momentos que passava com o bebé. Mais ninguém à nossa volta, o som dos grilos lá fora e anúncios estranhos na televisão. Uma vez, ouvi o meu marido às 3 da manhã a conversar com o nosso filho, que estava a dormir profundamente. "Sabes que mais, meu rapaz?" perguntou ele. "Somos as duas únicas pessoas neste mundo a saber que este programa esta a ser emitido há quatro noites seguidas."
Jogar ao sisudo
Ser intrépido é coisa de homem, não é? Para que não pense que o seu pequenino não é duro de roer, inicie-o naquele antigo ritual de ver quem pisca primeiro os olhos. Se calhar vai ficar surpreendido. Os bebés adoram olhar para caras e o mais provável é que, muito antes de o bebé se aborrecer, o pai se distraia e pisque os olhos a pensar onde ele foi buscar aquela borbulha incrível ou se as orelhas saem à mãe ou à avó.
Brincar aos cangurus
O meu filho mais velho tinha muitas cólicas e só estava satisfeito ao colo. No final do dia, o meu marido costumava vir em meu salvamento: colocava o porta-bebé e ia tratar das suas coisas – varrer as folhas do jardim, pôr a mesa, atirar a bola ao cão – tudo isto com o nosso filho encostado à sua barriga.
Tomar banho juntos
Um pai recente nosso conhecido temia as noites em que era a sua vez de dar banho ao filho – a combinação de um bebé aos gritos e a sua pele escorregadia punham-no nervoso. Uma noite, decidiu despir-se e levar o bebé para a banheira com ele. Olhai e pasmai: o bebé manteve-se calmo o banho todo. O contacto com o peito do pai fez toda a diferença.
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Ler a página de desporto
Em voz alta. Temos de reconhecer: a mesma história para adormecer todas as noites tem efeitos limitados. Após a 1.500 leitura de um clássico, o meu marido decidiu finalmente dar um murro na mesa. Passei pelo quarto do bebé quando ia para a cama e ouvi-o a relatar muito suavemente ao Kyle os pormenores de um jogo de futebol. O bebé adorou cada segundo... não interessava o que o pai estava a ler, desde que o fizesse.
Ponha mesa para dois
Se o bebé já tiver idade para comer alimentos sólidos, pode fazer de mestre-de-cerimónias. É divertido – veja a comida a entrar, e a sair logo de seguida!
Mudar a fralda
Falemos agora de estabelecer o elo ao nível mais básico – com os bebés, o essencial envolve muitas vezes limpar uma grande trapalhada. Durante a muda da fralda, tem a oportunidade de tocar no bebé e falar com ele, mas é por vezes difícil maravilhar-se com os encantos na paternidade quanto tudo o que vê é uma fralda empapada. Ainda assim, justiça seja feita. O marido da minha amiga Maria perguntou-lhe uma vez o que ela fazia o dia todo com o bebé, por isso ela alinhou 18 fraldas sujas em pilhas impecavelmente organizadas em sacos de plástico no alpendre à entrada da casa, para que ele visse quando chegasse a casa.
Esteja presente quando houver uma constipação ou uma febre
Ninguém quer ter um bebé doente mas não há nada como uma doença para comprovar como o pequenino precisa realmente de si. Uma noite passada a embalar uma criança doente dar-lhe-á uma dolorosa e preciosa consciência do que significa ser pai.
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Levantamento de pesos
A má notícia é que, uma vez pai, deixará de ter muito tempo para ir ao ginásio. A boa notícia é que acabou de adquirir um conjunto fabuloso de pesos para os braços, com cerca de 3 a 10 quilos. Quando o pescoço do bebé passou a suportar o peso da cabeça, o Tim equilibrava o seu corpo na palma da mão, enrolava-o cuidadosamente e depois içava-o ou baixava-o, conforme lhe apetecia... e era óptimo para ambos: para os bicípetes e para o bebé.
Seja um painel de texturas
Um dos melhores atributos dos homens é que dão óptimas sensações ao tacto (caso contrário, se calhar nem sequer teriam chegado a ser pais...). Desde o áspero sombreado de uma barba por fazer a um sedoso bigode e a um corte de cabelo à escovinha, um pai é uma delícia para o tacto. Mas atenção: há dedinhos que podem puxar dolorosamente os pêlos do peito.
Tire fotografias
Nenhum assunto é tão perfeito como o seu próprio filho. Vantagem adicional? Todas as avós e avôs e tios e primos que receberem as fotografias verão claramente como se está a divertir no papel de pai.
Ponha-o a mexer (com conta, peso e medida)
Estudos demonstraram que as mães e os pais seguram nos bebés de forma diferente. As mães são provavelmente mais suaves; os pais são geralmente um pouco mais físicos. Nunca deve abanar um bebé, mas pode sem dúvida estimular-lhe os músculos. Se o bebé já se sentar, é possível que goste de ser lançado suavemente para o ar ou “andar a cavalo” no seu joelho ou ser transportado debaixo do braço como uma bola de futebol ... coisas que as mães provavelmente não fazem, mas que são receitas certas de absoluto delírio.
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