Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, está a ser acusada de assédio moral contra ex-funcionários e de ter burlado várias pessoas, algumas delas em nome da cantora, que morreu em novembro do ano passado.

A revista brasileira Piauí falou com 13 pessoas que denunciaram Wilma Petrillo. Destas, seis são ex-funcionários de Gal Costa, seis são amigos da cantora e uma é um membro da família.

A reportagem começou por dar conta de uma dívida que continua por saldar, motivada por um empréstimo pedido por Wilma a um amigo do casal. Bruno Prado garante que ainda não recebeu o valor em causa: 15 mil reais (2.845 euros).

Bruno diz ainda que Wilma ameaçou expor a sua homossexualidade à família do próprio. "Se continuares a cobrar-me, vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto ao teu pai que tu és gay", terá dito a empresária, citada pelo médico.

A investigação reforça ainda a ideia de que as contas de Gal Costa começaram a ficar vazias quando a relação com Wilma Petrillo foi iniciada. A revista relata a existência de dívidas a restaurantes, mensalidades da escola de um dos filhos de ambas e salários de empregados.

O Piauí vai ainda mais longe e conta que um dos funcionários de Gal Costa sublinhou que a relação de ambas era abusiva. O indivíduo lembrou uma intensa discussão, ocorrida em 2015, na qual Gal confrontou a companheira acerca da falta de dinheiro. "Ele entra na conta e desaparece, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária és tu?", terá questionado a cantora, sendo que Wilma terá respondido o seguinte: "Tu és uma velha, as pessoas já não te querem contratar".

A revista terá tentado contactar Wilma Petrillo, que optou por não dar esclarecimentos.

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